
A crise fiscal que assola o Rio Grande do Norte foi o principal tema do pronunciamento do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) nesta terça-feira (21), durante sessão na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).
O parlamentar detalhou números do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) que apontam uma dívida consolidada de R$ 6,3 bilhões, um aumento de R$ 2 bilhões desde o início da gestão da governadora Fátima Bezerra, em 2019.
Deputado fala em “falta de controle” e “má gestão”
De acordo com Gustavo Carvalho, o salto na dívida revela um cenário de descontrole fiscal e falhas na administração dos recursos públicos.
“Chegamos a um limite. E chegamos a um limite mesmo. Este é um retrato de descontrole. Estamos em um buraco”, afirmou o parlamentar.
O deputado destacou que, mesmo com recordes de arrecadação e apoio do governo federal, o Estado não conseguiu equilibrar suas contas. Para ele, o alinhamento político da governadora Fátima Bezerra com o presidente Lula não trouxe resultados práticos para as finanças potiguares.
“Amizade com Lula não resolveu o problema”, diz Gustavo Carvalho
“De quê adiantou ser amigo do governo Lula, com mais de R$ 2 bilhões construídos em dívidas novas por este governo, acumulando um total de R$ 6,3 bilhões desse rombo fiscal?”, questionou o deputado, reforçando a crítica à condução econômica do Estado.
Encerrando seu discurso, Gustavo Carvalho alertou que o impacto da má gestão recai sobre a população.
“Quando o governo gasta mais do que arrecada, quem paga a conta é o povo”, disse, ressaltando que os efeitos são sentidos especialmente em áreas essenciais como saúde e educação – em contraste com o que, segundo ele, é mostrado nas propagandas oficiais do governo estadual.
BNews Natal


1 Comentário
Um rombo igual a esse não ocorre do dia para a noite. São quase sete anos que esse governo vem dilapidando o estado. E só agora esse moço vem apontar o descalabro? Aonde estava ? Todos os senhores são corresponsáveis, pois dispõem dos meios constitucionais para evitar e não o fazem, para manterem cargos e demais vantagens pra si e seus apadrinhados.