SELO BLOG FM (4)

Estado promove audiência pública para debater regramento para destino da área do JL

Marjorie Madruga

ESTADO PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER REGRAMENTO PARA DESTINO DA ÁREA DO JL

O Estado do Rio Grande do Norte, em parceria com o departamento de Arquitetura e de Políticas Públicas da UFRN, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RN) e o UNI-RN, convidam todos os moradores da cidade para participar da audiência pública sobre o antigo estádio Juvenal Lamartine, importante patrimônio histórico, cultural, esportivo e arquitetônico da cidade de Natal, que pertence a toda a sociedade. Será dia 24 de agosto, às 18h30, no auditório central da UNI/RN (ex-Farn).

Segundo Marjorie Madruga, procuradora do Estado, o objetivo é devolver o Juvenal Lamartine à sociedade, criando um espaço público de convivência e lazer para a cidade e, principalmente, para os bairros do entorno. Assim, o Estado promoverá concurso público nacional para a escolha do projeto de restauração e requalificação do Juvenal Lamartine e, para tanto, apresentará à sociedade, para discussão e recebimento de propostas e sugestões, o termo de referência que subsidiará o edital do concurso.

“Este projeto será construído coletivamente e nós queremos ouvir você. Participe da audiência pública e diga: o JL é nosso!”, convoca a procuradora do Estado, Marjorie Madruga, estimulando que os interessados acessem a página facebook/ojlenosso  para se manterem atualizados.

 

ENTENDA A QUESTÃO

Através de decisão judicial do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), o estádio Juvenal Lamartine (JL) foi reconhecido como patrimônio histórico, cultural, esportivo e arquitetônico da cidade de Natal, estando o estado proibido de vendê-lo e devendo preservá-lo e conservá-lo, dando-lhe destinação que não seja contrária ou incompatível com as razões que justificaram seu tombamento. Ou seja, sua destinação não pode desviar-se do caráter esportivo e cultural, do lazer em seu sentido mais amplo.

O Juvenal Lamartine é um bem público que há anos é irregularmente ocupado pela Federação Norte-Riograndense de futebol (FNF/RN), que ainda hoje se recusa a desocupá-lo e devolvê-lo à coletividade, tendo obrigado o Estado a promover a desocupação judicialmente.

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Comente aqui