
Esposa do ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB), líder da oposição ao governo do Estado, a jornalista Laurita Arruda usou na manhã desta quinta-feira, 9, a sua página na Twitter para cobrar do Ministério Público do Rio Grande do Norte uma posição com relação a uma suposta omissão que teria sido cometida pela gestão estadual, ao não levar em consideração memorandos feitos pela direção do presídio de Alcaçuz, alertando para uma possível rebelião e invasão de pavilhões na penitenciária de responsabilidade do Estado.
Aliás, o MP/RN também não emitiu ainda qualquer opinião sobre o possível dano ao erário público resultante da construção do presídio de Alcaçuz, que desde a sua inauguração mostrou-se inservível para a sua finalidade, configurando desperdício de dinheiro público. Nem os gestores estaduais da época, nem a construtora responsável pela obra se pronunciaram sobre quem foi o responsável por jogar pelo ralo milhões de reais na construção de um presídio que não cumpriu a sua finalidade de segurança máxima.
Recentemente, em matéria publicada pelo BLOG DO FM, a arquiteta Rosanne Azevedo de Albuquerque, que fez o projeto do presídio, reconheceu que a prisão tem várias falha e denunciou que “vários requisitos de segurança foram ignorados, como fundações sólidas e paredes reforçadas”.
A profissional destacou ainda que tanto ela, como a colega Lavínia Negreiros, que também trabalhou no projeto, só foram autorizadas pelos gestores da época a visitar o canteiro de obras no início. Depois disso, nenhum acompanhamento teria sido feito.

