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Especialista alerta sobre fim do prazo para declaração do imposto de renda

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Receita Federal já recebeu 60% das declarações do Imposto de Renda previstas para este ano no Rio Grande do Norte. O prazo termina no próximo dia 30 de junho e é importante não deixar para os momentos finais. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o contribuinte teve um prazo maior para prestar as contas com o “leão”.

“A Receita se solidarizou com o cidadão por causa das dificuldades de pegar documentos durante esse período. Mesmo assim, com o prazo esticado, ainda tem muita gente que não declarou. É preciso agilizar esse processo”, recomendou o contador e CEO da Way Contabilidade, Péricles Medeiros.

Precisam declarar o Imposto de Renda os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 no ano passado; quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;  quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; e ainda quem teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.

Até o momento, a Receita Federal recebeu 203.092 declarações de contribuintes potiguares, do total de 336 mil. Por causa da pandemia, este ano foi retirada a exigência de se informar o número constante no recibo de entrega da última declaração de ajuste anual para a apresentação da declaração referente ao exercício de 2020. Quem tiver dúvidas e dificuldades para reunir e prestar essas informações, deve procurar um profissional da área de contabilidade.

“Todos os anos a Receita vai melhorando o sistema para diminuir as falhas e facilitar a vida do contribuinte, mas algumas declarações são mais complexas e precisam de orientação. A ajuda de um contador é importante para que o contribuinte não pague imposto indevido e não caia na malha fina”, explicou Péricles.

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