Escolhido para relatar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa, o deputado José Dias (PSDB) disse ao AGORA RN que ainda não teve oportunidade de ler o projeto. “Ainda não recebi o projeto, não tive condições de ler”, confirmou. Ele aproveitou para tecer críticas ao governo Fátima.
O deputado foi designado para assumir a relatoria do projeto que determina orientações para a elaboração do Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025 na sessão ordinária da última quarta-feira 29, onde falou que, ao invés do orçamento crescer no próximo ano, será registrada uma queda, “o que pode representar um caos para a economia do Rio Grande do Norte”, segundo ele.
José Dias falou ao AGORA RN que não pode antecipar nada da LDO. No entanto, cita algumas das discussões já presentes na casa legislativa. “Tem aquela história de criar um comitê para fazer política, para fazer demagogia. Há também problemas de manter outorga, autorização para fazer remanejamentos”, afirmou.
Ele citou, também, que a gestão estadual deve priorizar o pagamento das emendas, as quais serão destinadas para a saúde e agricultura familiar, e teceu críticas à governadora Fátima Bezerra. “É para a saúde, para a agricultura familiar, isso é prioritário. Não é possível que esse povo não entenda e principalmente a governadora. A gente não pode esperar muito de uma pessoa que não sabe de nada”, criticou.
O deputado ainda definiu como “ridícula” a decisão do Governo do Estado de pagar, em junho, o valor de R$ 250 mil a cada deputado para as emendas. “R$ 6 milhões é ridículo. Isso que estão propondo é uma imoralidade. Isso não é nem ridículo, isso é imoral”, completou.
“Esse dinheiro que o Estado está arrecadando é muito e não vem do céu, não foi mandado por ninguém lá de fora. Esse dinheiro é do povo, imposto é dinheiro tirado do povo, e a prioridade é Carnaval para a governadora se divertir? Ela estava lá se divertindo no Carnaval de Caicó. Eu não sou contra, sou a favor de liberar [dinheiro] para a Saúde”, argumentou.
Com informações do Agora RN