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Entidades ligadas à Segurança Pública do RN realizam protesto nesta terça (08)

As associações e sindicatos que representam os delegados de Polícia, os policiais civis, os escrivães, soldados, cabos, sargentos e subtenentes da PM, agentes penitenciários, oficiais da PM e os bombeiros do RN aprovaram, em assembleia, uma paralisação de protesto para a próxima terça-feira (08), das 10h às 12h30, em frente à Governadoria. O movimento é contra o atraso nos salários dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas e terá, também, a participação de outros servidores da administração direta e indireta.
“Estamos preocupados porque os salários de setembro só foram pagos em 29 de outubro e o mês de outubro ainda está sem data para pagamento. Como grande parte da renda no Estado do RN vem de salários, isso provoca um impacto na economia como um todo, no comércio, serviços. É preciso encontrar soluções para a saída dessa crise”, avaliou a presidente da ADEPOL, Ana Cláudia Saraiva.
A concentração do ato público da Segurança Pública começa às 9h, no Centro Administrativo.  Mas todos os serviços dos órgãos ligados à área de segurança ficarão já a partir das 8 horas da manhã funcionando apenas em regime de plantão, com 30% dos servidores. Assim, o atendimento do ITEP ou delegacias, por exemplo, somente nos casos de flagrante e urgência.
“O Governo desde o mês de fevereiro vem atrasando os salários e a situação só vem piorando. Saúde e segurança estão sendo bastando penalizados. O Governo anunciou que os salários do mês de outubro serão pagos no dia 08 para quem ganha até R$ 2 mil, dia 11 para quem ganha R$ 3 mil e o restante só vai pagar quando tiver dinheiro.  Nós que trabalhamos na área da segurança, arriscando a vida diuturnamente pela sociedade, não podemos sair de casa de barriga vazia. Queremos que o Governo defina o calendário de pagamento até o final do ano”, comentou o presidente do SINPOL, Paulo César de Macedo.
O movimento dos servidores públicos em defesa dos salários vem ganhando força e adesão nos últimos 15 dias. Depois que as entidades que representam os servidores da Segurança Pública, os auditores fiscais, procuradores e servidores da administração direta e indireta apresentaram um estudo sobre as finanças do Estado de 2011 a 2016 e entregaram uma carta com sugestões para os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Tribunal de Contas e Ministério Público.  O Poder Legislativo, o Tribunal de Contas e a OAB já se manifestaram favoráveis ao equilíbrio das finanças do Estado, que passa pela repactuação orçamentária entre os poderes e órgãos com autonomia financeira. As entidades vão buscar agora apoio também da CDL, Fecomércio.  
“Todos estão se engajando e unindo forças na missão de encontrar soluções para a crise financeira do Estado. Já procuramos a Assembleia Legislativa pois nos preocupa a votação do orçamento de 2017, que deve ser adequado às frustrações de receita e de acordo com o que a LDO, em cima da realidade. As representações empresariais também devem se engajar na busca da solução para crise financeira do Estado, pois o interesse é coletivo, para que haja recuperação da economia. Queremos promover debate, discussões com o Governo, com as instituições e a sociedade organizada”, completou Ana Cláudia.
 

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