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Engenheiro Manoel Negreiros lança em maio a “História da Ponte de Igapó”, uma viagem no tempo sobre uma obra que marcou uma época

Uma viagem por um imaginário túnel do tempo que remete o leitor aos idos de 1912, quando foi iniciada a construção da chamada “Ponte de Igapó” ou “Ponte Velha” Velha” sobre o Rio Potengi. É assim o livro que o engenheiro civil e iatista Manoel Fernandes de Negreiros Neto irá lançar no próximo mês de maio no Iate Clube de Natal, no Salão Velas do Potengi. Em um trabalho que envolve 26 anos de pesquisa, o livro de capa dura contém 461 páginas, 262 fotografias, além dos projetos originais da histórica ponte, cujo passado se perde na lembrança das novas gerações. Trata-se, portanto, de um resgate histórico do que poderia ser nos dias de hoje um cartão postal de Natal ou mais um atrativo turístico para os visitantes, se não fosse o descaso oficial com a preservação da nossa história e cultura.

As 461 páginas escritas por Negreiros são baseadas na história que se passou em 1912, com homens, máquinas e dinheiro da primeira República brasileira na construção da ponte sobre o rio Potengi, em Natal.

As 461 páginas escritas por Negreiros são baseadas na história que se passou em 1912, com homens, máquinas e dinheiro da primeira República brasileira na construção da ponte sobre o rio Potengi, em Natal.
AS 461 PÁGINAS ESCRITAS POR NEGREIROS SÃO BASEADAS NA HISTÓRIA QUE SE PASSOU EM 1912, COM HOMENS, MÁQUINAS E DINHEIRO DA PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA NA CONSTRUÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO POTENGI, EM NATAL

Naquela época, por trás das dificuldades de um Brasil rural, sem indústrias de base no cenário das ferrovias, estava um engenheiro determinado à frente da companhia de viação e construções. Ao longo da construção da ponte, ocorreram acidentes e modificações no projeto inicial, mas nada abalou o ritmo da obra que terminou em 1914.

O livro relata que um projetista francês, que nunca perdeu o amor por sua cidade natal, Châteauneuf-sur-Loire estava à frente da empresa subcontratada, baseada em Darlington, no Reino Unido.

A história da ponte, agora eternizada pelo livro de Negreiros, relata que um engenheiro australiano, Rupert Owen Beit, larga a obra antes do término para se alistar na Royal Army e morre em campo de batalha da Primeira Grande Guerra, na Bélgica.

Conta ainda o livro que, na inauguração, em 1916, o maquinista Manoel Carnaúba perde a coragem de atravessar a ponte com os vagões carregados. Então, um sábio amigo o afaga com uma boa dose de aguardente e logo ele se sente encorajado.

Pronto! Deu tudo certo!

Ponte inaugurada em 1916, com muita festa!

“PONTE DE IGAPÓ” OU “PONTE VELHA”, UM MARCO NA HISTÓRIA DE NATAL

A obra de Negreiros revela também curiosidades sobre as fundações profundas em tubulões, executados a ar comprimido. Tratava-se de uma técnica desenvolvida em 1910 pela Cleveland Bridge Engineering Company. A pergunta que fica no ar é: como um concreto submerso em águas salgadas do Potengi resistiu de 1912 até hoje?

O autor pesquisou e encontrou a causa.

O leitor que tiver acesso ao livro de Negreiros vai se emocionar com tanta história e técnica narrada em português coloquial e fácil. Como já foi dito no início, é uma verdadeira viagem no tempo, que tem como pano de fundo fatos históricos, projetos originais e várias fotografias antigas da “Ponte de Igapó”.

Na noite de lançamento do livro, os convidados vão puder adquirir souvenires referentes a antiga Ponte de Igapó, cujo renda será revertida para contribuir com os custos do livro. custos do livro.

 CONVIDADOS VÃO PUDER ADQUIRIR SOUVENIRES REFERENTES A ANTIGA PONTE DE IGAPÓ

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