A Potiporã, empresa onde houve o vazamento de gás amônia, emitiu uma nota de esclarecimento sobre o grave problema registrado no último sábado (29), em Pendências. Dezenas de funcionários inalaram o gás e precisaram ser socorridos para hospitais do município e de cidades vizinhas.
“A válvula de segurança do sistema de amônia foi acionada e houve vazamento. No momento do ocorrido, foram praticados os procedimentos de segurança, com alarme sonoro, evacuação pela saída de emergência para o local de encontro e encerramento imediato das atividades”, informou a empresa.
A Potiporã informou ainda que a prioridade são os funcionários e destacou que “Estamos acompanhando tudo de perto, prestando esclarecimentos às autoridades e garantindo toda assistência necessária aos colaboradores”.
Pelo menos um funcionária ainda está internada em um hospital em Mossoró. O estado de saúde dela não foi atualizado. “Os principais sintomas eram a dispineia, falta de ar. Dor de cabeça, dor no peito. Foram os principais sintomas”, indicou Maria Cristina, diretora do Hospital de Pendências.
“Alguns funcionários tiveram contato com o gás e foram prontamente atendidos pelas equipes de segurança e de medicina do trabalho, sendo encaminhados para o hospital. A maioria deles já foi liberada para suas casas”, completou.
Perigos da amônia
O contato com a amônia tem uma série de riscos à saúde, podendo levar à morte. O vice-diretor do Instituto de Química da UFRN, Fabrício Menezes, orientou o que deve ser feito em casos como esse.
“Quando for detectado um vazamento de amônia, a primeira providência é levar aquelas pessoas que inalaram o gás para um ambiente aberto e tentar ventilar o ambiente. Em seguida, ou simultaneamente, entrar em contato com os bombeiros e com a secretaria de Meio Ambiente para que sejam tomadas as medidas necessárias”, explicou.
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