A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) iniciou nesta semana um projeto que implanta bancos de sementes de palma forrageira tolerante ao inseto cochonilha-do-carmim. Na terça-feira (10), 10 municípios nas regiões do Mato Grande, Trairi e Agreste receberam as sementes. Foram contempladas as cidades de Bento Fernandes, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, João Câmara, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santa Cruz, São Paulo do Potengi e São Tomé. O objetivo é disseminar a praga.
No início deste mês, a Emparn também iniciou a distribuição de exemplares de palma orelha de elefante mexicana e miúda ou doce para a formação de bancos de sementes em 11 municípios do Seridó potiguar: Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Equador, Florânia, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, Serra Negra do Norte e Tenente Laurentino Cruz. Cada agricultor recebeu 5.500 raquetes-sementes, sendo 2.750 de cada uma das variedades – suficientes para o plantio de uma área de 0,5 hectare – além de 250 quilos de superfosfato simples e um manual com as instruções de plantio.
A ação é uma das metas do Convênio Emparn/Banco do Brasil/Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para o fortalecimento da cultura da palma forrageira no Rio Grande do Norte. Os agricultores familiares foram indicados pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento e pela Emater/RN, naqueles municípios apontados pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) como de risco para disseminação da praga da cochonilha-do-carmim.
A palma
A palma forrageira representa uma alternativa da maior importância para os criadores sertanejos por sua alta eficiência no uso da água, alta produtividade, excelente qualidade como alimento energético de alta digestibilidade, e, além disso, constitui-se em estratégica reserva hídrica para os rebanhos, sendo importante ferramenta no manejo e proteção do solo.