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Em processo de devolução, torre de controle do Aeroporto de Natal já está sendo operada pela Aeronáutica

OPERAÇÃO ERA COMANDADA DESDE 2014 PELA INFRAMÉRICA. FOTO: CEDIDA

Desde o dia 1º de março a operação da torre de controle do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, passou a ser realizada pelo Comando da Aeronáutica (Comaer), através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A informação é da Inframérica, operadora do terminal.

A transferência da operação da torre de controle para a Aeronáutica é uma das etapas previstas no processo de devolução do Aeroporto, iniciado em 2020, após a empresa vencedora da concessão pública desistir da operação.

“A etapa antecede o processo de relicitação do ativo. Após tratativas com a Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Infraestrutura, o Decea assume o controle das operações. Ainda não há data para a nova licitação do terminal aéreo potiguar”, informou a Inframérica.

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Ainda de acordo com a empresa, a gestão da torre pelo novo concessionário não será prevista no novo edital. A Inframérica era o único administrador aeroportuário privado do país a operar uma torre de controle. O aeroporto foi o primeiro privatizado no Brasil.

“Antes mesmo do pedido de devolução, a administradora já discutia o tema com os órgãos competentes”, informou.

Desde junho de 2014, quando a Inframerica entregou as obras e passou a administrar o terminal potiguar, o controle das operações de pousos e decolagens era atribuição da concessionária, além de outros serviços como o gerenciamento da meteorologia.

Seguindo o edital de concessão, a Inframerica construiu a torre e adquiriu os equipamentos de navegação aérea necessários para o funcionamento do aeroporto e para a segurança das operações.

De acordo com a empresa, a transferência dos trabalhos foi feita de forma coordenada. O Decea já vinha treinando as equipes e testando os equipamentos do local há alguns meses, para que a transferência fosse realizada de forma segura e seguindo as normas e legislação do setor.

A empresa realizou um levantamento do patrimônio transmitido para a Aeronáutica para informar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

G1RN

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