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Em nota, PL culpa Lula por tarifa de 50% imposta por Trump

FOTO: PABLO VALADARES

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, divulgou nesta quarta-feira (30) uma nota oficial responsabilizando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O decreto foi assinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e atinge diretamente o agronegócio e a indústria exportadora.

Na nota, Cavalcante afirmou que a medida é consequência da “postura hostil e ideológica” adotada pelo governo Lula. Segundo ele, o petista teve ” inúmeras oportunidades de proteger a economia nacional com equilíbrio, diplomacia e responsabilidade”, mas preferiu o “confronto” e escolheu a “provocação”.

O parlamentar listou ações do governo que, segundo ele, contribuíram para a retaliação dos EUA. Entre elas, a tentativa de enfraquecer o dólar por meio do BRICS, a recepção de navios iranianos em portos brasileiros e falas críticas a Donald Trump.

O decreto norte-americano alega “emergência nacional” e acusa o governo brasileiro de práticas que afetam a liberdade de expressão nos EUA e empresas americanas. A Casa Branca cita ainda “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a seus apoiadores como motivo para a tarifa.

– A culpa não é de Trump. A culpa tem CPF. E endereço fixo no Palácio do Planalto. A nossa bancada seguirá atento, firme e responsável. Não aceitaremos que mais uma vez joguem nas costas do povo brasileiro o preço da incompetência, da arrogância e da ideologia de um governo que prefere o palco à diplomacia – diz a nota.

Leia na íntegra:

NOTA OFICIAL DO LÍDER DO PL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

LULA PROVOCOU. TRUMP RESPONDEU. QUEM PAGA É O BRASIL.

Lula tentou transformar um erro diplomático em narrativa política.

Mas os fatos são irrefutáveis: essa tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos é resultado direto da postura hostil e ideológica adotada pelo governo brasileiro.

O presidente da República teve inúmeras oportunidades de proteger a economia nacional com equilíbrio, diplomacia e responsabilidade.

Preferiu o confronto.

Escolheu a provocação.

Desde o início do mandato, Lula:

* Tentou liderar um movimento internacional para enfraquecer o dólar, usando o BRICS como ferramenta política contra o Ocidente;

* Recebeu, com honras, navios de guerra iranianos em portos brasileiros, desafiando alertas diplomáticos internacionais;

* Permitiu que seu vice-presidente, Geraldo Alckmin, fosse fotografado sorrindo ao lado de representantes de grupos ligados a organizações terroristas como Hamas e Hezbollah;

* Participou de eventos e cúpulas ao lado de ditaduras e regimes autoritários — incluindo Rússia, Venezuela, Cuba e Irã;

* E foi além: ironizou diretamente Donald Trump, dizendo em entrevista internacional que “se ele estivesse no Brasil, estaria preso”.

Mesmo diante de alertas claros sobre possíveis retaliações comerciais, o presidente desdenhou.

Chamou de “histeria”.

Tratou como piada.

Ignorou o dever de Estado em nome do discurso ideológico.

O resultado é esse:

Uma tarifa de 50% que atinge diretamente o agronegócio, a indústria exportadora e o produtor rural brasileiro.

Uma medida que penaliza o país — não por algo que fez agora, mas por tudo que o governo fez e disse nos últimos 18 meses.

É importante dizer:

Essa mesma tarifa foi aplicada a dezenas de outros países.

Mas só o Brasil escolheu responder com gritos, bravatas e narrativa.

Porque precisava criar um inimigo externo para esconder o colapso interno.

Enquanto o governo briga com os Estados Unidos, o brasileiro briga com o boleto.

Enquanto Lula grita, o produtor perde contrato.

Enquanto o Planalto encena patriotismo, o país afunda em inflação, insegurança e perda de credibilidade internacional.

A culpa não é de Trump.

A culpa tem CPF. E endereço fixo no Palácio do Planalto.

A nossa bancada seguirá atento, firme e responsável.

Não aceitaremos que mais uma vez joguem nas costas do povo brasileiro o preço da incompetência, da arrogância e da ideologia de um governo que prefere o palco à diplomacia.

Brasília, 20 de julho de 2025

Dep. Sóstenes Cavalcante

Líder da Bancada do Partido Liberal na Câmara dos Deputados

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