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Em Nota, ADEPOL indaga: “Será que a escola, com a mesma intensidade, apresenta aos alunos a figura do policial que dedica sua vida aos demais?”

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Associação de Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol/RN), entidade que, com muito orgulho, representa uma classe policial, vem a público repudiar a equivocada abordagem apresentada pelo Colégio Marista de Natal, a qual retratou policiais de forma desrespeitosa, em uma avaliação para alunos do oitavo ano.

Esta associação não compactua com violência, corrupção e discriminação. Ocorre que, em apenas uma prova, a polícia foi retratada três vezes e, em todas elas com uma visão extremamente preconceituosa e desrespeitosa com os profissionais de segurança pública. Vale dizer que a polícia não está isenta de críticas, e deve aceitá-las como forma de evoluir. O que não pode se aceitar é o oferecimento de uma imagem extremamente negativa, como sendo regra. Exemplos negativos existem em todas as profissões. Entretanto, o que pode se afirmar com veemência, é que eles são exceção.

Se, por um lado, o preconceito e a estigmatização contra pessoas em razão da cor ou condição socioeconômica são inaceitáveis, estes mesmos preconceitos e estigmas não podem ser impingidas a toda uma classe, que diuturnamente se dedica à defesa da população, ainda que isso lhe custe a própria vida.

É preciso ter em mente que o Colégio Marista, assim como todas as escolas, tem fundamental importância na formação e educação de toda uma geração de crianças e adolescentes, de modo que jamais deveria disseminar o ódio e o preconceito. Apresentar charges com conotação explícita de denegrir a imagem do policial, pode levar essas pessoas em formação a acreditar que os policiais são uma ameaça, quando na verdade diariamente policiais valorosos, honrados, abnegados e corajosos dão a sua vida para proteger a pessoas que sequer conhecem.

Fica o questionamento: será que a escola, com a mesma intensidade, apresenta aos alunos a figura do policial que dedica sua vida aos demais?

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