Em menos de 5 meses de 2021, o Rio Grande do Norte já registrou mais casos de Covid-19 do que em todo o anos de 2020. Até esta quarta-feira (11) foram registrados 120.059 casos confirmados da doença no estado; de março a dezembro de 2020 foram 118.083.
No ano passado dezembro foi o mês com o maior número de casos confirmados de Covid-19: 22.960. Já em 2021, março foi o mês que mais registrou casos da doença: 29.366.
A média diária de casos confirmados em 2021 foi de 909, mais que o dobro que em 2020 quando a média diária foi de 404.
Até esta quarta-feira (11), o Rio Grande do Norte registra 238.142 casos confirmados e 5.740 mortes por Covid-19.
Com o aumento no número de casos cresceu também a pressão por leitos de UTIs. Esta semana começou as regiões Oeste e Seridó com taxa de 100% de ocupação de leitos. A taxa média do estado era de 92,5%.
No estado como um todo, a taxa de ocupação é de 92,5%.
A taxa de ocupação dos leitos públicos no estado está acima de 90% desde o dia 1º de março, chegando a ficar apenas duas vezes na casa dos 89% (em 24 de abril e 5 de maio), segundo o Regula RN.
Nesta quarta, o Regula RN apontava 41 pacientes esperando um leito crítico no estado para 37 leitos disponíveis. Atualmente, o sistema público tem 416 leitos crítico, sendo 359 ocupados, 37 disponíveis e 20 bloqueados.
A média de solicitações por um leito de UTI chegou a 139 na segunda-feira (10) – a maior já registrada no estado foi de 149 em 15 de março.
Nesta quarta o governo do estado publicou um novo decreto flexibilizando as medidas restritivas de combate à Covid-19. O decreto liberou aulas presencias, autorizou a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, extinguiu o toque de recolher integral aos domingos e autorizou a abertura de parques públicos.
Abril com mais mortes
Abril foi o mês com mais mortes registradas por Covid-19 desde o início da pandemia no RN, superando março. Ao todo, morreram 939 pessoas vítimas da doença em 30 dias.
O levantamento foi feito pelo G1 baseado nos boletins epidemiológicos da doença e nos dados diários divulgados pela Sesap. Segundo a pasta, algumas das mortes contabilizadas nos boletins não acontecem necessariamente nos dias em que são registradas.
G1RN