O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, defendeu a união entre a iniciativa privada, Poder Executivo e Parlamento para construção de uma agenda em prol da retomada do crescimento da economia. Amaro Sales participou, junto com uma comitiva de industriais da FIERN, de encontro de empresários com o presidente da República Jair Bolsonaro, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (7), em Brasília (DF).
No encontro, realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entregou um documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022 ao presidente Jair Bolsonaro.
“A agenda da retomada traz uma bússola para as próximas ações do governo e da iniciativa privada”, destacou o presidente da FIERN. Amaro Sales enfatizou ainda que é preciso unir forças entre o governo, iniciativa privada e o Parlamento “para que possamos, sim, enfrentar a pandemia do desemprego, a pandemia do baixo crescimento soltando as amarras dos heróis da resistência, que são os empresários”.
O objetivo do evento foi ressaltar, para o presidente Bolsonaro e sua equipe, a importância da indústria para o crescimento econômico do Brasil, além de apresentar propostas para a redução do Custo Brasil, ou seja, para o aumento da competitividade da indústria.
Os projetos são nas áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.
O presidente do Sistema FIERN lembrou que há temas que estão sob a votação do Senado e da Câmara dos Deputados. “É uma excelente oportunidade de traçar os novos rumos para 2022. Sabemos que temos várias matérias que precisam estar alinhadas”, afirmou.
Robson de Andrade explicou que, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados. E, ao longo de 2021, a produção da indústria tem sofrido quedas constantes e, nesse último trimestre, há sinais de perda de ritmo da atividade econômica.
As primeiras 19 são propostas que podem ser adotadas diretamente pelo governo federal nas áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, comércio exterior e relações do trabalho.
As demais 25 propostas envolvem a participação do Congresso Nacional. São propostas nas áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, relações do trabalho e para as micro e pequenas empresas.
Integraram a comitiva de industriais potiguares, os vice-presidentes da FIERN Francisco Vilmar Pereira e Sílvio Bezerra; o diretor primeiro-secretário, Heyder de Almeida Dantas; e os diretores Djalma Barbosa da Cunha Júnior; José Garcia da Nóbrega; Antônio Leite Jales; Edilson Batista da Trindade; Alberto Henrique Serejo Gomes; Tennyson Brito Holder da Silva; Marcelo Rosado e Gustavo Henrique Calafange Motta.
Além dos presidentes dos Sindicato de Polpas, Sucos e Derivados Não Alcóolicos de Frutas Tropicais do Estado do RN, Heuler Teixeira Matos; da Indústria de Pesca do Estado do RN, Gabriel Calzavara de Araújo; da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do RN, Ednaldo Mendonça Barreto; de Panificação e Confeitaria do RN, Ivanaldo Maia de Oliveira; da Indústria da Extração do Sal do RN; Airton Paulo Torres; das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do RN, Etelvino Patrício de Medeiros; das Indústrias de Extração de Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do RN, Mário Tavares de Oliveira Cavalcanti Neto; e das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Salineira do RN, Cesário Henrique de Oliveira Melo.