
PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EDUARDO CUNHA, EM SESSÃO NO PLENÁRIO NESTA SEXTA-FEIRA – (AILTON FREITAS / AGÊNCIA O GLOBO)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estuda ocupar as galerias da Casa durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff apenas com jornalistas e parentes dos deputados, e não com manifestantes contra e pró-impeachment.Cunha disse que discutirá os critérios para a realização da votação em plenário com os líderes partidários na próxima terça-feira, mas que já está se reunindo com a área técnica de segurança para ver como será o acesso à Casa.
De acordo com Cunha, será preciso estabelecer critérios para a ocupação das galerias e mesmo para a entrada nas dependências da Câmara para garantir a segurança de todos e a tranquilidade no local. Ele afirmou que a estimativa dos bombeiros é de uma ocupação máxima de 250 pessoas no local. Existe a preocupação com a acomodação dos manifestantes já que pôr diferentes grupos lado a lado pode gerar brigas.
” Vou tentar definir um critério qualquer. Os parlamentares querem trazer seus parentes, filhos, esposas, maridos. Nossa galeria é muito pequena, segundo os bombeiros cabem 250 pessoas para não oferecer risco. Só de jornalistas credenciados são 470 e provavelmente vamos ter que usar uma parte da galeria. Vamos definir um critério. Provavelmente vamos ceder uma galeria (para manifestantes) porque você não vai conseguir atender todo mundo e vai gerar briga por ocupação, claque. Não é esse o objetivo. O objetivo é que os parlamentares tenham a sua posição expressa na sua isenção que cada um quer ter “, justificou Cunha.
O Globo