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Eduardo Bolsonaro critica WhatsApp e sugere Telegram como alternativa

O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO JÁ HAVIA CRITICADO O WHATSAPP ANTES QUANDO O FACEBOOK, EMPRESA QUE CONTROLA A PLATAFORMA, DECIDIU LIMITAR PARA 20 O NÚMERO DE ENCAMINHAMENTOS.

Como forma para limitar a propagação de fake news e boatos, o WhatsApp passou a limitar o encaminhamento de mensagens para até cinco contatos. A decisão não foi unânime entre os usuários. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou a medida e usou o Twitter para convocar seus seguidores a usarem aplicativos alternativos.

“Sério isso? Então vamos para wicker me, signal, telegram…”, escreveu o deputado em sua conta.

O presidente Jair Bolsonaro já havia criticado o WhatsApp antes quando o Facebook, empresa que controla a plataforma, decidiu limitar para 20 o número de encaminhamentos. Na época, durante a campanha presidencial, Bolsonaro chegou a fazer uma transmissão ao vivo feita pelo Facebook para endereçar o caso. “Quem não ficou chateado com o WhatsApp, dizendo que era para combate crime de ódio, em vez de permitir você passar mensagens para 200 e poucas pessoas passou para 20? Nós vamos lutar para que volte ao que era antes”, disse.

O WhatsApp foi atribuído como uma das principais plataformas utilizadas pelos apoiadores do então candidato à presidência e, também, acusado de ser utilizado para espalhar desinformação entre brasileiros durante o período eleitoral.

Vale ressaltar que o novo limite de encaminhamentos não é exclusivo do Brasil. Ele já havia sido liberado na Índia em meados do ano passado, quando uma série de boatos compartilhados no WhatsApp levaram a linchamentos e assassinatos naquele país. A medida agora passará a valer para todos os usuários da ferramenta.

Terra

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