Da Arábia Saudita até Omã, passando pela Índia e pelo sudeste da Ásia, milhões de pessoas observaram nesta quinta-feira, 26, um inusual eclipse do tipo “anel de fogo”. O fenômeno com estas características acontece quando a Lua não está suficientemente próxima da Terra para cobrir completamente o Sol, o que cria o efeito.
Estes eclipses acontecem a cada um ou dois anos e só podem ser observados em áreas específicas do planeta. O fenômeno desta quinta foi observado, quando as condições meteorológicas permitiram, no Oriente Médio, no sul da Índia e no sudeste asiático, até o norte do Pacífico.
Centenas de amantes da astronomia e fotógrafos se reuniram no porto de Singapura para o acontecimento. Jason Teng, 37 anos, tirou o dia de folga para fotografar o eclipse. O aprendiz de astrônomo utilizou um filtro solar especial para seu telescópio.
Alexander Alin, um geofísico de 45 anos que mora na Alemanha, viaja por todo o mundo seguindo os eclipses. “Este dura apenas dois minutos, mas é tão intenso que você fala sobre isto com sua família e amigos durante vários meses”, destaca.
No sul da Índia, os moradores observaram o “anel de fogo” nas praias do Estado de Tamil Nadu. Mas em Nova Délhi, as nuvens e a poluição dificultaram a visibilidade. Fora da estreita faixa de terra em que foi possível observar o “anel de fogo”, as pessoas acompanharam um eclipse parcial.
O próximo eclipse do Sol acontecerá em junho de 2020 e será observado em uma área que vai da África até o norte da Ásia. E em junho de 2021 o fenômeno será visto no Ártico, algumas áreas do Canadá, da Groenlândia e do extremo oriente russo.
Reuters