Parlamentares do PSL se reuniram, nesta sexta-feira, 18, para movimentar mais uma peça do complexo xadrez que se tornou a disputa interna do partido. Os presentes elegeram uma chapa com poder, dentre outras coisas, para destruir a família Bolsonaro diretórios do partido do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Os parlamentares também votaram pela suspensão dos deputados Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG), Filipe Barros (PR) e Carlos Jordy (RJ). O grupo ainda será notificado, mas, com a suspensão, perdem o direito, por exemplo, de tentar emplacar as listas usadas no fim desta semana na tentativa de retirar o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, do cargo.
Também ficam impedidos de participar de comissões ou de assinar qualquer outra lista ou documento em nome da legenda. Zambelli ficou sabendo da suspensão ao deixar o prédio e ouvir o borborinho da imprensa, no momento em que delegado Waldir entrava no carro. Mas não se tratou de uma comunicação oficial.
Exceto pela pesselista de São Paulo, o grupo que votou a criação da chapa foi composto dos deputados e senadores fiéis à legenda e ao presidente do grupo, Luciano Bivar. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP) garantiu, no entanto, que houve publicação prévia da reunião e todos tem o dever de acompanhar e tomar conhecimento. “Isso não é uma balada. A gente convida é para a balada” afirmou o senador. Segundo os presentes aventaram, até mesmo o presidente da República poderia comparecer se quisesse.
Correio Braziliense