O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta 2ª feira (19.out.2020) que é contra a prorrogação do auxílio emergencial em 2021. Para ele, essa despesa tem caráter transitório e sua extensão é “injustificável“.
A declaração foi feita durante abertura da conferência de negócios US-Brazil Connect Summit. Guedes deu entrevista ao CEO do Citigroup Latin America, Ernesto Cantú.
Também nesta 2ª feira (19.out), o presidente Jair Bolsonaro disse rejeitar a extensão do coronavoucher (como parte do governo se refere ao auxílio emergencial) no próximo ano para cumprir a regra do teto de gastos (que limita as despesas da União). “Eu sei que R$ 600 é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil; são R$ 50 bilhões por mês. Tem de ter responsabilidade para usar a caneta”, afirmou.
Congressistas favoráveis ao governo estudam a hipótese de prorrogar o estado de calamidade em 2021. Com isso, o governo poderia pagar o auxílio emergencial até março e ganhar tempo para formular Renda Cidadã, novo programa social que amplia o Bolsa Família. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz ser contra a extensão do estado de calamidade.
Poder360