Diagnosticar a Covid-19 passou a ser algo fundamental para tentar diminuir os riscos de transmissão da doença e conter os efeitos severos que ela pode trazer para o organismo. Entretanto, a observação da evolução do quadro de cada paciente, necessita de uma série de outros exames que, são imprescindíveis para definir as estratégias de acompanhamento e tratamento mais eficazes contra o coronavírus. Os exames complementares são realizados no Rio Grande do Norte pelo laboratório DNA Center, que tornou-se referência por oferecer ferramentas importantes para estratificação dos riscos e monitoramento da severidade da Covid-19 nos pacientes.
Dos diversificados exames oferecidos pelo DNA Center, a critério médico para o acompanhamento da COVID, destacam-se: Interleucina-6, D-Dímero, Proteína C Reativa – P CR, Ferritina, Pró-calcitonina, TGP, TGO, Bilirrubina, Albumina, Hemograma, LDH, TAP/TTPa, Bilirrubina, CPK, Troponina, Fibrinogênio e Zinco.
Dentre os exames destacados, os mais procurados são D-dímero, Hemograma, PCR, TGO, TGP, Ferritina, CPK, Troponina, Fibrinogênio, TAP/TTPa e LDH. Com a evolução da doença, as dosagens de IL-6 e procalcitonina (PCT) também têm sido bastante requisitadas.
“Alguns desses exames são solicitados junto com o RT-PCR (Swab), ao diagnóstico, exatamente para ter algum parâmetro de comparação em relação a evolução da doença. Alguns outros, são solicitados mais na fase intermediária e na fase tardia. A maioria é entregue ainda no mesmo dia da dosagem”, explicou a diretora técnica do laboratório, Andrea Fernandes.
Abaixo, mais detalhes sobre os exames complementares para a Covid-19 em uma entrevista com a farmacêutica e bioquímica Gioconda Leão, diretora Estratégica e de Pessoas do DNA Center:
Entre os exames para Covid-19 estão aqueles que podem indicar um agravamento da infecção no organismo do paciente. Quais os sinais que eles indicam?
Tivemos o cuidado de implantar dois exames imprescindíveis para o monitoramento da COVID-19. A quantificação da Procalcitonina (PCT) tem sido bastante utilizada para indicar coinfecção bacteriana em pacientes com COVID-19, que pode levar ao agravamento do quadro.
Outro marcador importante é a dosagem da Interleucina-6 (IL-6), pois, observa-se um aumento significativo nos níveis da IL-6 devido a uma hiperativação do sistema imune, denominada tempestade inflamatória de citocinas, uma complicação comum nos pacientes em fase crônica.
Há indicativos de que a Covid-19 também pode afetar a coagulação sanguínea, as funções do fígado e até mesmo o funcionamento do coração. Esses exames complementares também auxiliam nessa observação?
Sim. A COVID-19 pode levar o organismo a um estado pró-trombótico. Nesse contexto, há relevância nas dosagens de D-dímero, Fibrinogênio, além da avaliação do TAP/TTPa, sendo essas recomendadas pela International Society of Thrombosis and Haemostasis (ISTH).