Por Wagner Guerra
Conforme prometeu, o coronel PM da reserva José Walterler ingressou no 5° Juizado Especial Cível da Comarca de Natal, uma ação judicial de reparação de danos morais, em desfavor do colégio Marista de Natal, após o episódio polêmico das charges discriminatórias em avalição diagnóstica aplicada a jovens estudantes do 8° ano do ensino fundamental.
O caso ocorreu no dia 1º de setembro passado e teve repercussão na mídia local e nacional, diante da indignação de pais de alunos, políticos, agentes de segurança pública e sociedade em geral.
Na ação de reparação por danos morais, o coronel pede 40 salários mínimos, equivalente a R$ 41.800,00, que é o limite máximo admissível nos Juizados Especiais Cíveis.
Walterler também requer, na ação, que seja determinado que o Colégio Marista se abstenha de realizar novas avaliações que utilizando charges ou outras formas de desabonar e desrespeitar a honra e a imagem da Polícia Militar e de seus integrantes, sob pena de multa por cada ataque a honra e a imagem da corporação.
Além do coronel, a Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte, após assembleia, decidiu por processar o Colégio Marista de Natal. Será uma ação de dano coletivo. Em Nota, a entidades afirmou: “A postura do Colégio Marista de Natal choca e causa extrema revolta, essa instituição vai na contramão do processo democrático do país e (pior!) distorce a honrosa e digna profissão de militar. Atitudes como dessa escola precisam ser coibidas ferozmente por toda sociedade, que é testemunha do destemido e importante trabalho dos operadores da segurança pública”.
RETRATAÇÃO
Um dia após o escândalo, a direção do Marista se reuniu com o comandante geral da corporação, onde pediu desculpas e anunciou que o ‘fato isolado’ não representava o sentimento do colégio com relação aos militares.
1 Comentário
Parabéns e grato pelo apoio a moral e aos bons costumes. José walterler.