Desde ontem o assunto mais comentado nas redes sociais e grpos de WhatsApp não poderia ser outro: O ‘papelão’ do colégio Marista de Natal ao tentar manchar a imagem da polícia em avaliação de ética para alunos do ensino fundamental.
Após tomar conhecimento da dimensão da gravidade do fato, o diretor da estabelecimento de ensino, Irmão José de Assis Elias de Brito compareceu na tarde dessa quarta-feira ao Comando Geral da PMRN, onde se retratou ao comandante Alarico Azevedo. Pediu desculpas e disse que, apesar de tudo, a ideologia proposta nas questões da prova do colégio não pode ser generalizada.
Em Nota, o Comando Geral da PMRN informou ter tomado comhecimento de toda a polêmica e se colocou à disposição do Marista Natal para ‘apresentar como é feito o trabalho do seu efetivo’.
Nem mesmo a Nota emitida ontem pela direção do Marista, onde pede desculpas e lamenta ter causado o constrangimento, foi considerada satisfatória para muitos, inclusive para o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar.
Já na web, os internautas não perdoam o fato. Memes fervilham por todos os lados, onde um deles chama o colégio Marista de colégio Marxista.
Nota à Imprensa e à Sociedade
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte tomou conhecimento, por meio de informações que circularam na imprensa, de uma atividade do Colégio Santo Antônio Marista, na qual a imagem do policial militar era distorcida da realidade da instituição.
Diante do caso, a PMRN entrou em contato com a direção do Colégio, que por sua vez, informou estar tomando as providências para investigar o ato isolado e reforçou que esse não é o pensamento do colégio.
A Polícia Militar reforça que está à disposição do Marista para apresentar como é realizado o trabalho do seu efetivo.
Nós Policiais Militares somos comprometidos com o Direito à vida e à dignidade da pessoa humana.
NOTA DE REPÚDIO
A ACS-PM/RN, na condição de entidade representativa dos policiais militares, vem a público externar o seu repúdio ao conteúdo de uma avaliação da escola MARISTA de Natal que de forma totalmente preconceituosa busca rotular a profissão policial militar como racista, corrupta, truculenta, dentre outros adjetivos que denigrem a imagem dessa instituição que serve diariamente à sociedade.
O conteúdo que generaliza a visão como sendo a regra nas corporações militares demonstra um abissal pré-conceito (conceito pré-formado), o qual se torna ainda mais nocivo às instituições militares em razão do conteúdo ser transmitido à adolescentes que estão em fase de formação de caráter e de valores éticos que irão lhes acompanhar por toda sua vida.
Se identifica a clara intenção do conteúdo apresentado na avaliação em associar a Polícia Cidadã do século XXI que tem em seu lema “Servir e Proteger” com acontecimentos históricos imputados aos militares em épocas que todos devemos deixar no passado, e que em nada se relaciona com o papel institucional da valorosa Polícia Militar.
A escola também demonstra um profundo desconhecimento do perfil dos homens e mulheres que fazem a PMRN, categoria de nível superior, e que tem em seus quadros profissionais honrados que todos os dias colocam suas vidas em risco para proteger a sociedade.
A PM vai muito além da sua atribuição de “policiamento ostensivo e manutenção da ordem pública”, tendo hoje vários projetos sociais e educativos, com destaque para o Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD, que é desenvolvido nas escolas públicas e privadas e visa a conscientização das crianças e adolescentes em relação ao perigo das drogas, o que tem estreitado de sobremaneira os laços entre polícia e comunidade.
Diante de flagrante desrespeito a essa secular instituição chamada Polícia Militar, fica o questionamento: que tipo de cidadão o MARISTA pretende formar? Questionamento esse que deveria ser feito também ao MARISTA pelos pais desses alunos, bem como, pelo Ministério Público que tem atribuição de ser fiscal da Lei e guardião do interesse público e das instituições públicas.
Diretoria