/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/p/y/W71tQqTjAwADrsPE8o2Q/whatsapp-image-2018-05-12-at-12.45.00.jpeg?resize=720%2C405&ssl=1)
HÁ 29 ANOS SEM MANUTENÇÃO, PONTE DE IGAPÓ FOI AVALIADA POR TÉCNICOS DO CREA EM 2018 — FOTO: REPRODUÇÃO/FLÁVIO MUNIZ/INTER TV CABUGI
Uma pergunta que não quer calar: se o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) considera que a velha Ponte de Igapó, que há 29 anos não tem manutenção, se encontra em “situação de emergência”, porque a mesma não é fechada enquanto é providenciada a recuperação de sua estrutura?
E como perguntar não ofende, em uma hipotética situação de desabamento, a responsabilidade seria do Dnit, da Prefeitura do Natal ou do Governo do Estado?
Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (8), o Dnit informou que a declaração de emergência se dá pelo “avanço exponencial” observado, nas últimas três inspeções realizadas em maio e novembro de 2018 e fevereiro de 2019, no nível de degradação de algumas peças estruturais da ponte, “o que torna necessário, para barrar tal avanço, que sejam tomadas medidas de recuperação/reforço imediatas em tais elementos, de maneira que se possa continuar garantindo a segurança dos usuários e a manutenção do bem público”.
Com 606 metros de extensão e 12 metros e meio de largura, a Ponte de Igapó recebe, diariamente, cerca de 80 mil veículos, 37 linhas de ônibus e 13 viagens de VLT. A última manutenção na Ponte de Igapó foi realizada em 1990. De lá pra cá, os moradores não têm conhecimento de nenhum reparo feito na estrutura.

