A governadora Fátima Bezerra (PT) foi rápida em jogar para a plateia e editar um decreto que estabelece gratuidade no sistema de transporte público do Rio Grande do Norte no segundo turno da eleição presidencial, mas não deixou claro que vai pagar a conta da “benevolência” feita em plena campanha política, onde o candidato do seu partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da silva disputa um mandato de presidente.
Na manhã desta quarta-feira, 19, a FETRONOR, a A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste, havia emitido uma nota destacando que “é de fundamental importância esclarecer que o órgão gestor que oferecer tal medida, precisará arcar com os custos do transporte gratuito”.
Mas, a governadora do RN não fez isso em suas redes sociais.
Apenas editou o decreto e correu para as redes sociais para tentar capitalizar com a “caridade com o dinheiro alheio”.
A falta de esclarecer para a opinião pública que vai pagar a conta do decreto com “jeitão” de oportunismo pode ser interpretado como o desprezo que a governadora e o PT nutrem contra empresários que geram emprego e renda e que enfrentam adversidades econômicas para deixar suas empresas de portas abertas.
A própria FETRONOR deixa claro que “as empresas operadoras de transporte não podem, sob qualquer hipótese, operar ofertando o transporte gratuito, sem a garantia de pagamento por parte de quem o ordenar“.
Mas a governante do RN parece não levar essa realidade em consideração.
O empresariado que se lasque.
É obvio que, no final das contas, quem vai pagar a fatura é o contribuinte, pois as empresas não vão rodar sem repassar seus custos para terceiros.
O que vale é o jogo de cena e a política para beneficiar Lula.