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Dino quer que gestões de cidades mais violentas, a exemplo de Mossoró, se envolvam na redução de crimes

FOTO: GETTY

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fez uma reunião, nessa terça-feira (25/7), com representantes das 163 cidades mais violentas do Brasil, que correspondem a 50% das mortes violentas registradas no país em 2022.

Dino falou sobre o encontro nesta quarta-feira (26/7), durante durante a transmissão do programa “Bom dia, Ministro”, realizado pela EBC. Na ocasião, ele detalhou todos os pontos do Programa de Ação na Segurança (PAS), anunciado na última semana, com a assinatura de projetos de lei, decretos, termos e portarias.

“Convidamos as gestões dessas cidades mais violentas para que haja esse ingrediente a mais, das gestões municipais, além do governo federal e estadual, para que a gente possa diminuir esses índices, especialmente nessas cidades em que as taxas, infelizmente, cresceram nos anos anteriores ao governo do presidente Lula”, explicou Dino na entrevista.

Entre as cidades mais violentas do país se destacam os municípios da Bahia, governada pelo PT desde 2007. O estado baiano também se destacou com a segunda maior taxa de mortes em ações policiais, ficando atrás apenas do Amapá. A cidade mais violenta do país é Jequié, no sudoeste baiano.

Durante a entrevista, Dino também falou sobre o decreto de controle de armas, que reduziu a quantidade de armas e munições para civis, caçadores, atiradores e colecionadores (CACs); e a transferência para a Polícia Federal das competências de caráter civil envolvendo armas e munições.

O ministro ainda anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a convocação de 200 novos policiais federais, que devem concluir o treinamento e começar a trabalhar em setembro.

Metrópoles

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