Na vigésima segunda semana de monitoramento, 33ª semana epidemiológica, apresentamos os gráficos e a análise da evolução da COVID-19, no Brasil, no RN e em Natal, elaborados pelo engenheiro Henrique Santana, com base em dados oficiais publicados pelo Ministério da Saúde (https://covid.saude.gov.br/) e pelo LAIS/UFRN/SESAP (https://covid.lais.ufrn.br/). Semanalmente são atualizados os números que originam esses gráficos, apenas no RN e em Natal, com o registro dos casos diferidos incluídos nas datas de suas ocorrências. Busca-se evitar o erro de tendência com a inclusão de casos de infectados e de óbitos concentrados em um único dia, mas que se referem a ocorrências anteriores, como o que ocorreu nessa semana aqui no RN. Em relação ao conjunto dos Estados Brasileiros, essa correção não é possível.
Nessa semana foi detectado no Brasil um crescimento da média móvel diária em +10% para novos casos de contaminado pelo coronavírus e de +11% no número de óbitos. Esse crescimento não representa uma inflexão verdadeira da curva pandêmica ou uma segunda onda. Apenas no RN foram incluídos nos cálculos, para essa semana, 2.308 novos infectados e 111 novos óbitos que ocorreram distribuidamente em datas anteriores. A impossibilidade de registrar casos diferidos em suas datas corretas interfere falsamente na evolução da pandemia. É prudente aguardar os próximos resultados nessa análise para se ter uma real avaliação dos rumos da COVID-19. Em relação à média móvel de 14 dias atrás, persiste uma redução de 16% em novos de casos de infectados e de óbitos.
No RN, a queda nos valores de novos infectados pelo coronavírus se mantém acelerada. Nos últimos 7 dias tivemos uma variação de -72% e de -80% para 14 dias. Quanto ao número médio móvel de óbitos diários, a redução nessa semana foi de 77%, com média de apenas um óbito diário, quando já foi de 31 no pico da pandemia.
Em Natal, a redução nos números de novos casos de contaminados pelo SARS-CoV-2 também se mantém. Esta semana houve um decréscimo de 80%, passando de uma média diária de 29 casos para apenas 6 novos casos. Quanto a óbitos, o estágio epidêmico reduzido também se confirma estável, com médias diárias em torno de 1 caso.