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Diante de cortes, IFRN e UFRN podem demitir centenas de funcionários terceirizados

Primeiro a universidade não poderá pagar água e energia. Depois os contratos de prestação de serviços (como limpeza e segurança) deixarão de ser cumpridos. Em seguida, o restaurante universitário ficará sem recursos. Programas de assistência a estudantes pobres também estão ameaçados. E se a medida não for revista, o corte comprometerá as atividades da universidade já no segundo semestre deste ano. Este é um resumo dos primeiros efeitos da asfixia financeira de Bolsonaro na educação e ciências do Brasil, divulgado por várias instituições, a exemplo da UFRN e do IFRN.

Em entrevista ao Portal no Ar, a reitora da UFRN, Ângela Paiva adiantou que isso ocasionaria a demissão de 1.545 funcionários terceirizados. “Essas pessoas são fundamentais para o funcionamento da instituição, nas ações acadêmicas e administrativas. A consequência do bloqueio será uma paralisação nunca vista na história das universidades brasileiras, com impacto social e econômico”, alertou Ângela Paiva.

Representantes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) afirmaram que várias medidas de economia já vêm sendo tomadas, como o uso da energia fotovoltaica (produzida a partir de luz solar) e a utilização de águas pluviais (provenientes das chuvas). Contudo, os recursos alocados não darão para terminar o exercício de 2019. Se não houver o desbloqueio por parte do Governo Federal, a instituição também precisará partir para medidas drásticas como a demissão dos funcionários terceirizados.

Foto: Facebook

 

Fonte: Com informações do Portal no Ar

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