No próximo dia 10 a banda Skank se despede do público potiguar com um super show na Arena das Dunas. A última apresentação do quarteto mineiro em Natal será a partir das 20h e terá abertura da banda Uskaravelho e pocket show de Diogo das Virgens.
Os ingressos estão à venda na loja Graciosa do Shopping Midway Mall e pelo site Ticket360 no LINK.
Depois de ser retomada após a pandemia, a turnê de adeus do Skank circulou pelo país, com ingressos esgotados em todas as capitais visitadas. Segundo o grupo, a despedida final será em março de 2023.
“Está sendo uma experiência muito forte, pois estamos vivendo momentos que provavelmente não viveremos novamente”, conta o tecladista Henrique Portugal, que ao lado de Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), e Haroldo Ferretti (bateria) levará ao público os grandes clássicos da banda.
O evento é uma realização da Viva Promoções e Multi Entretenimento. Mais informações: @vivapromocoes.
Despedida e novos caminhos individuais
Em novembro de 2019, o Skank anunciou a separação por “desejos individuais de experimentar novos caminhos musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá”, diz o anúncio publicado no site oficial do grupo.
A turnê, que precisou ser adiada pela pandemia, tem levado aos palcos brasileiros os hits que embalam o público desde o início dos anos 1990, presentes nos nove álbuns de estúdio e mais de cinco milhões de unidades vendidas, três álbuns gravados ao vivo e 25 inserções em trilhas sonoras de novelas. “Estamos focados nestes últimos shows. Não pensamos no futuro. Não se faz uma separação pensando em voltar. Talvez algum dia a saudade bata forte, a ponto de fazermos algo juntos novamente”, pondera Henrique Portugal.
30 anos de sucesso
O Skank teve início em 1991, em Belo Horizonte, com a ideia de transportar dancehall jamaicano para o pop brasileiro. Lançou o primeiro álbum de forma independente e o sucesso underground despertou o interesse da poderosa Sony Music que, com a banda, inaugurou no Brasil o selo Chaos. Seu segundo disco, “Calango” (1994), foi explosivo: mais de 1 milhão de cópias vendidas e sucessos emplacados como “Jackie Tequila” e “Te Ver”.
A cada novo álbum, a banda foi consolidando sua identidade. O disco “O Samba Poconé” foi o passaporte para apresentações na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Depois, o single “Garota Nacional” foi sucesso no Brasil e liderou por três meses a parada espanhola em sua versão original, em português, faixa que integrou a caixa “Soundtrack for a Century”, marcando os 100 anos da Sony Music. Anos depois, o grupo representou o Brasil no álbum “Allez! Ola! Olé!”, da Copa do Mundo de 1998. Desde então, o quarteto continuou lançando discos e emplacando hits como “Resposta”, “Saideira”, “Balada do Amor Inabalável”, “Acima do Sol”, com meio milhão de cópias vendidas, entre outros.