O desemprego caiu de 13,4% para 12,6% no Rio Grande do Norte em 2019, segundo apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda de 0,8% – que representa estabilidade – também foi registrada no último trimestre de 2019 em comparação ao 3º trimestre.
Dessa forma, o RN terminou o ano na 11ª posição entre os estados com maior número de desempregados. O primeiro lugar foi a Bahia, com 16%.
Outro aspecto apontado com destaque na pesquisa foi a taxa média anual de informalidade, já que o Rio Grande do Norte e outros 19 estados tiveram esse dado como recorde em 2019. No RN, essa taxa cresceu de forma progressiva nos últimos quatro anos e em 2019 registrou 48,4% – apenas 0,1% a mais que em 2018.
Com esse número, o estado foi o 13º na lista entre todos do Brasil. O primeiro lugar na taxa de informalidade é o Pará com 62,4%. A média no país foi de 41,1%.
Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o Rio Grande do Norte aparece apenas na 20ª posição no Brasil, com 60,9% entre os ocupados. O primeiro lugar é Santa Catarina, com 87,7%.
O Rio Grande do Norte também teve uma taxa de 28,4% de trabalhadores por conta própria entre os ocupados, o que representa a 12ª posição em todo o Brasil. O primeiro lugar é o Amapá, com 37,3%. Além disso, é o quinto na lista de maior taxa de subutilização da força de trabalho, com 34,9%. O primeiro lugar, o Piauí, tem 42%.
A pesquisa considera subocupado aquelas pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais.
G1RN