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Descarte de lixo nas praias aumenta com veraneio, afirma Urbana

FOTO: JOSÉ ALDENIR

Com o período de veraneio que chega com o início do ano, as praias do litoral potiguar recebem uma quantidade ainda mais elevada da população norte-riograndense e de turistas de todo o País. Esse aumento também significa uma elevação na produção de lixo que é deixado nas praias, segundo o secretário da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), Joseildes Medeiros. Ele conta que, no período de veraneio, sempre há uma quantidade maior de lixo no litoral.

Diante do aumento de sujeira, o secretário afirma que a Urbana participa da Operação Verão e realiza projetos como o Natal Praia Limpa. “É em virtude da quantidade de gente que frequenta a praia, então nesse período, tem sempre uma programação para limpar a praia. O Natal Praia Limpa começou em novembro e encerra após o carnaval, depois do término do veraneio”, relatou.

Por meio dessas iniciativas, a Urbana disponibiliza uma quantidade maior de efetivos nas praias, especialmente nas datas comemorativas e de festas, período em que o lixo se acumula, de acordo com Joseildes Medeiros. “Nós temos hoje um efetivo de 15 pessoas à tarde e à noite, é 24 horas, diariamente fazendo o recolhimento desse material”, completou.

As iniciativas de coleta de lixo nas praias são realizadas com equipamentos como carros de mão para recolher todo o material que é encontrado na areia. Entre os resíduos, Medeiros aponta restos de coco, garrafas plásticas e tampas de recipientes, além de sobras de comidas que são levadas pelos visitantes do litoral e deixados na praia principalmente durante o ano novo, como conta o secretário.

“Para ter uma ideia, só no período que antecedeu o dia 30 até o início do dia 2, esse período de transição do Ano Novo, recolhemos 166 toneladas de material na praia de Ponta Negra. A população que estava na praia levou comida e descartaram lá”, disse. Medeiros revelou, ainda, que Ponta Negra é a praia onde mais se produz lixo e argumentou que isso se dá devido a quantidade de pessoas que visitam o local durante todo o ano.

No entanto, para fazer a limpeza ser eficaz é necessário a participação da população, diz o secretário. “Todo mundo deve ser consciente. Se levar o lixo, não deixe na praia, armazene em uma sacola. Nas praias, a gente tem uma certa quantidade de lixeiras, se terminou o seu horário de lazer na praia e levou o material, recolhe. Se a população também nos ajudar com essa contribuição a gente consegue deixar as nossas praias mais limpas. O objetivo é deixar o mais limpo possível para atender tanto os moradores de Natal como também os turistas que vêm nos visitar”, contou.

Ele aponta também que, além dos resíduos deixados na areia e no mar, as águas também são atingidas com o esgoto despejado pelos moradores dos locais próximos ao litoral. “O pessoal muitas vezes entende a praia como esgotamento e jogam o seu esgoto dentro da área de drenagem”, disse o secretário e concluiu com um apelo para que a população possa ajudar na limpeza do litoral a partir do descarte correto de materiais.

Durante Semana no Meio Ambiente, foram coletados 600 Kg de lixo nas praias

Em junho do ano passado, uma ação conjunta da Companhia de Serviços Urbanos (Urbana) e da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), com o apoio das secretarias municipais de Comunicação (Secom), Educação (SME), Planejamento (Sempla), de Governo (SMG), de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Serviços Urbanos (Semsur) e Mobilidade Urbana (STTU) resultou na realização da Semana do Meio Ambiente de 2023, iniciativa que proporcionou ações de educação ambiental, oficinas e atividades lúdicas para a população.

Entre as ações de conscientização ambiental, foram promovidos mutirões de limpeza e retirada de resíduos das praias, que recolheu cerca de 600 kg de lixo. Os mutirões aconteceram nas praias dos Artistas, do Meio, do Forte e Ponta Negra. De acordo com a Semurb, somente em Ponta Negra foram recolhidos por volta de 200 kg de resíduos, entre eles sacos plásticos, canudos, copos descartáveis e garrafas plásticas.

Agora RN

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