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Derrotas de Lula no Congresso e pesquisas negativas abrem crise no governo

FOTO: RICARDO STUCKERT

As sucessivas pesquisas mostrando desaprovação bem maior que a aprovação, uma governança baseada em ódio e vingança e derrotas vexatórias como nesta terça (28), no Congresso, instauraram uma crise inédita no governo empossado há apenas 16 meses. A derrubada de vetos de Lula, que queria manter as “saidinhas” de presidiários, e outras derrotas em votações importantes levaram José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, a pedir mudanças. “Não está bom”, admitiu.

Lula lá embaixo

“Ainda dá tempo”, diz Guimarães, de olho em pesquisas como a Quaest, indicando que, para 55% dos brasileiros, ele não merece ser reeleito.

Radicais, go home

O deputado petista defende mudanças urgentes, engajando não petistas para a articulação política, como nos primeiros governos Lula.

Censura, não, camarada

“Doeu” a decisão do Congresso contra o governo e o STF de jogar no lixo a censura nas redes sociais, a pretexto de “combate à fake news”.

Primarismo no comando

Petistas veteranos atribuem erros de Lula à falta de assessores que ele respeite, levando-o a dar ouvidos a figuras primárias, como Janja.

Lula compensa diplomata humilhado por sua causa

Foi uma recompensa a remoção de Frederico Meyer da embaixada em Tel Aviv para a missão do Brasil na Conferência do Desarmamento, em Genebra. Meyer é mais um diplomata que passou vergonha por causa de Lula (PT): sofreu humilhação sem precedentes de Israel Katz, chanceler de Benjamin Netanyahu. Diante de jornalistas, Meyer foi repreendido em iídiche, no Museu do Holocausto, após Lula comparar ao holocausto a reação aos terroristas do Hamas. “Como ousa?”, indignou-se Katz.

Persona non grata

Lula foi o primeiro presidente brasileiro a ser considerado persona non grata no exterior, tornando inócua a presença do embaixador brasileiro.

Tirou a sorte grande

Colegas acham que Fred Meyer, de discreto desempenho no Rio Branco, jamais chegaria à Conferência do Desarmamento por mérito próprio.

Relações na geladeira

Com a saída do embaixador, o Brasil será representado por encarregado de negócios. O governo de Israel poderá adotar tratamento recíproco.

Diário do Poder

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