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Deputado Tomba Farias diz que reforma da Previdência de Fátima é um “combination” com os sindicatos

Deputado Tomba Farias (PSDB) na TV Tropical

O deputado estadual Tomba Farias disse durante entrevista a jornalista Margot Ferreira, na TV Tropical, que  a proposta de reforma da Previdência estadual do governo Fátima Bezerra envolve um “verdadeiro combination” (combinação) com as lideranças sindicais. Destacando que o projeto governamental prevê um aumento de alíquota de 14% para 18% para os servidores que ganham acima de 10 mil reais, o parlamentar acredita que a governadora deverá reduzir essa taxação para 14%, para dizer que “atendeu aos trabalhadores” e fortalecer o discurso dos sindicatos.

“Essa taxação de 14% para 18% é a maior existente nos estados. Mas entendo que por trás dessa medida há um verdadeiro “combination” com os sindicatos. Quero ver como vai ficar”, ressaltou o parlamentar.

Tomba Farias destaca ainda que o projeto de reforma da Previdência estadual, cuja minuta já chegou na Assembleia Legislativa, terá que ser aprovada até o final do próximo mês março, pois caso contrário o Rio Grande do Norte ficará impedido de receber recursos extras provenientes do governo federal.  

Otimista, Tomba Farias acredita que a reforma pode ser aprovada até o final da primeira quinzena de março, mas desde já alerta que o projeto será alvo de amplos debates no parlamento estadual e que deverá ainda sofrer muitas mudanças. “É uma matéria cuja discussão não será muito fácil. Quero ver como vai votar a bancada do governo, o PT”, afirmou.

O deputado municipalista teceu ainda duras críticas à governadora Fátima Bezerra por esta não ter feito o pagamento das folhas salariais em atraso, apesar de o governo ter recheado os seus cofres com recursos extras de cerca de R$ 1 bilhão. “Fátima pregou que todos os recursos extras seriam para pagar as folhas atrasadas, mas recebeu cerca de 1 bilhão de ‘extras’ e não pagou um só real das folhas em atraso. Ser oposição como Fátima era é muito bom, mas agora ela é governo e não pode dizer que não se preparou para governar, pois sabia que o Rio Grande do Norte passava por sérios problemas”, assinala.

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