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Deputado Tomba Farias denuncia que governo do RN criou ‘trenzinho da alegria’ na AGN, em plena pandemia

FOTO: DIVULGAÇÃO

O deputado estadual Tomba Farias (PSDB) denunciou na manhã dessa quarta-feira, durante sessão remota da Assembleia Legislativa, que está sendo criado um ‘trenzinho da alegria’ na AGN, a agência de fomento do Rio Grande do Norte, uma empresa estatal que tem como acionista majoritário o governo estadual. O ‘trenzinho’ envolve a criação de uma diretoria de Planejamento e outros cargos que vão dar suporte a essa recém-criada diretoria. Os salários de diretoria giram em torno de R$  20 a 25 mil reais.  Segundo se comenta nos bastidores, tem ainda direito a receber jetons, combustível e outros penduricalhos. “Vamos confirmar esses valores”, diz o deputado municipalista.

“Chama atenção os valores dos salários, em um momento em que a sociedade enfrenta a pandemia da COVID -19 e que milhares de servidores estaduais se encontram com seus vencimentos em atraso”, ressalta.

Tomba Farias revela ainda que a criação da nova diretoria e dos cargos inerentes ao funcionamento dela, teve a oposição dos acionistas minoritários, entre eles  a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do RN (FCDL), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (FECOMERCIO), Federação da Agricultura do RN (FAERN), entre outros representantes do setor empresarial potiguar.

“Esse aumento do quadro funcional da AGN terá custos relevantes para a economia do Rio Grande do Norte, principalmente diante da pandemia. Em um momento de crise seríssimo, o governo Fátima Bezerra está criando cargos e despesas. O mais grave é que tudo está sendo feito contra a vontade do quadro de acionistas minoritários”, lamenta o deputado.

Tomba Farias alerta ainda que, na reunião de deliberou a criação de novos cargos, foi também definido a ampliação do mandato da Diretoria Executiva, que como ‘presente’ antecipado de final de ano, passou de 2 para 3 anos, ainda com possibilidade de duas reconduções consecutivas. “Com essas alterações, o diretor executivo vai ficar os quatro anos do governo que o indicou e mais dois anos do outro governador, de uma nova gestão. “Isso trará certamente prejuízo para as ações desenvolvidas na instituição tendo em vista que a pessoa que estará ocupado o cargo não será indicada pelo novo governo”, assinala.

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