Em seu discurso desta quinta-feira (20) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual José Dias (PSDB) falou sobre o processo de desemprego, sub-emprego e corrupção, que teria sido implantado pelos governos de esquerda. Para o parlamentar, um país com 13 milhões e meio de desempregados e 10 milhões de sub-empregados é “infeliz e miserável”. O deputado falando sobre o clima de corrupção que toma conta do Brasil, referiu-se ao desenrolar da operação Lava-Jato, que envolve cada vez mais agentes públicos em todo o Brasil, porém, o momento é de trabalhar para reconstruir o país.
“A dilapidação moral do nosso país será consertada”, disse o deputado confiante. “O processo de depuração não acontecerá só em Curitiba, mas no país inteiro. Já está dando nojo o processo de corrupção que se instalou nesse país”, disse o parlamentar, chamando atenção para a união da classe política. “Nós temos que acabar com o atraso, nós temos que acabar com a mentira. Temos que acabar com as duas faces, quando se é de governo, pretende-se uma coisa e quando se é da oposição, pretende-se outra coisa”, alertou o deputado.
José Dias comparou o processo de corrupção a um câncer, e apontou os próprios governos pelo estado em que se encontra o Brasil. “Os ministros da Fazenda eram os negociadores, os corruptos que faziam a negociação das propinas para os partidos que apoiavam o projeto de poder da esquerda e acabar com isso será um grande passo na vida desse país”, falou o deputado, chamando atenção para o fim do atraso e da mentira.
O parlamentar falou ainda em seu discurso sobre a proposta de acabar com o fim do imposto sindical, lembrando que o assunto foi levantado, mas sem sucesso, ainda no governo do ex-presidente Lula (PT). Ele afirmou que à época se posicionava favorável e explicou que não há diferença entre importo sindical do trabalhador e do empresário. “Eu acho que tem que moralizar todos dois, até porque nós pagamos. Essa cobrança é imoral”, disse José Dias, explicando que como pequeno produtor rural, paga o imposto, mas não tem como fiscalizar. “Isso tem que se acabar, até porque nem nós que pagamos e nem o país, nem os órgãos de fiscalização tem ação sobre isso”, afirmou José Dias, explicando que não há diferença entre imposto sindical do trabalhador e imposto sindical do empresário.
O deputado levantou ainda pontos da reforma trabalhista que está sendo discutida no Congresso Nacional, criticando que hoje o Brasil segue regras antigas no tocante a emprego e empregador. Também debateu sobre a reforma da Previdência e fez críticas a quem se diz contrário, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) a quem considera um órgão político-ideológico.
O deputado José Dias encerrou o pronunciamento enaltecendo o relator do projeto de reforma trabalhista, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB). “É uma honra para o Rio Grande do Norte que hoje está na mídia nacional, nos maiores programas do Brasil, mostrando a cara. Ele não está se escondendo”, concluiu José Dias, ressaltando que o Brasil tem que aprovar as reformas que estão em discussão.