
Através de suas redes sociais, o deputado federal General Girão comparou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a uma “pizzaria“, por conta do adiamento do início dos trabalhos da CPI da Covid-19 para fiscalização de contratos do governo Fátima Bezerra (PT). Os trabalhos da CPI estavam previstos para começar na manhã desta segunda-feira (05), com a eleição do presidente e designação do relator.
Girão em sua postagem questiona se a ALRN é um “forno de pizza aceso“, mas esqueceu de dizer que o pizzaiolo da pizzaria é o deputado estadual Francisco do PT, líder do governo Fátima Bezerra (PT) e autor do requerimento que viabilizou a postergação da CPI, sob a alegação, principalmente, de que a formação do bloco parlamentar de seis partidos de oposição (SD, PROS, PSC, PSDB, MDB, PSD e DEM), foi realizada “em notório desrespeito às previsões constantes no Regimento da Assembléia”, o que Ihe permitiu indicar a maioria dos membros – três, na Comissão de Inquérito, contra duas indicações da bancada da situação.
General Girão considerou lamentável a manobra governista para obstacular o início das investigações e disse que “a verdade não pode esperar “.
O que não dá para entender é o motivo de os deputados governistas ligados ao PT terem tanto medo que a CPI da Covid-19 seja instalada no âmbito estadual, para investigar as dispensas de licitação, compras de equipamentos e gastos de recursos públicos no governo Fátima Bezerra durante todo o período de pandemia.
A contradição se torna ainda maior quando se constata que na Câmara Municipal de Natal vereadores do PT e de seus partidos satélites, como o PSOL e o PCdoB, estão “estrebuchando“, para instaurar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os gastos da Prefeitura de Natal durante a pandemia da covid-19, pedido esse já formalizado.
Como perguntar não ofende, não se trata de im caso típico da utilização de “dois pesos e duas medidas”, diante de fatos semelhantes?
Exemplo típico disso é o posicionamento de alguns esquerdistas frente a malfeitos dos políticos…
Se o político é adversário, é ladrão…
Mas se é aliado, é um perseguido, injustiçado, inocente presumido, quase santo…

