Com a polêmica gerada nesta terça-feira (04), após um advogado ter sido detido pelo Polícia Federal em Brasília, por ter dito ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sentir vergonha do STF, o deputado eleito pelo Rio Grande do Norte, General Girão (PSL), voltou a se posicionar contra a Suprema Corte em publicação em seu perfil no Twitter.
Em um publicação feita no final da tarde de ontem (04), Girão citou uma “rejeição crescente” dos ministros, disse que “a sociedade não aceita mais esse jogo obscuro que tem sido mostrado pela Corte Maior”, e perguntou: “Vão entender ou esperar o pior?”
Até às 08h30 de hoje (05), a publicação do General, que já foi secretário de segurança do RN na gestão Rosalba Ciarlini, já contabilizava 1.225 compartilhamentos, 4.020 curtidas e mais de 170 comentários, sendo a maioria deles com demonstrações de apoio ao posicionamento do deputado eleito, insinuando o fim do STF como uma solução para o país.
“Acredito que será necessário levantar as tropas para colocar essa caterva comunista em seu devido lugar”, comentou um internauta”
Outro declarou: “Por mim, esta corte já estava interditada! O Brasil tem de recomeçar do zero! As instituições estão muito contaminadas!
“Em 2015 fomos pra rua tirar o governo petista bolivariano e iriamos de volta pra tirar o STF. BRASIL ACIMA DE TUDO! AÇO¨, dizia um dos comentários.
As críticas do General Girão aos ministros STF já não novidade. Há pouco mais de um mês, logo após o resultado das eleições, ele defendeu o impeachment e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como um “plano de moralização das instituições da República”. A declaração repercutiu nacionalmente, sendo inclusive associada a uma outra declaração do deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que disse que “para fechar o STF,basta um cabo e um soldado”.
Uma série de declarações que só reacendem os questionamentos sobre como será o relacionamento entre os poderes judiciário e legislativo no Brasil para os próximos anos.