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Deputado Ezequiel Ferreira poderá ficar de fora da convenção do PSDB em Brasília, após Fux negar pedido para adiar seu interrogatório

Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira de Souza

Está comprometida a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira de Souza, na convecção que o seu partido , o PSDB, realizará nesta sexta-feira, 31, em Brasília.  O ministro do STF, Luiz Fux, rejeitou o pedido da defesa de Ferreira de Souza para que o interrogatório do parlamentar fosse adiado, já que está previsto para acontecer na mesma data e horário – 15 horas – da convecção partidária.

“…Indefiro o pedido de adiamento.(…) Oficie-se ao juízo da 14ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, independentemente de publicação e via malote digital, informando que o réu comparecerá a este Supremo Tribunal Federal, de onde será interrogado, por videoconferência, pelo magistrado instrutor indicado por esta Corte, no dia 31/05/2019, às 15h, na sede daquele juízo, devendo providenciar a instalação do equipamento necessário à diligência. Publique-se. Intime-se”, oficiou Fux, que mostrou-se insensível aos argumentos da defesa do presidente da AL.

Esta não é a primeira que Fux torpedeia solicitações feitas pelos advogados de Ezequiel Ferreira, em outras petições, todas relacionadas ao adiamento do interrogatório. Recentemente, os advogados solicitaram o adiamento, alegando que a defesa estava comprometida por falta de total acesso a depoimento do delator Marcus Vinícius Furtado da Cunha (veja AQUI).

Testemunhas de defesa

Caberá ao juiz federal instrutor, Abhner Youssif Mota Arabi, conduzir o interrogatório do parlamentar, que será feito por videoconferência a partir do Fórum da Justiça Federal do RN, em Natal.

Ainda nesta sexta-feira, o magistrado ouvirá presencialmente três testemunhas de defesa de Ezequiel – os deputados estaduais José Dias (PSD) e Getúlio Rêgo (DEM), além da atual chefe de gabinete da Presidência da AL e ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB).  O delator Marcus Vinícius também será interrogado por videoconferência.

 A Ação Penal 1036 é desdobramento da “Operação Sinal Fechado”, desencadeado pelo Ministério Público do RN (MPRN) entre o final de 2010 e início de 2011. O presidente da Assembleia Legislativa supostamente estaria envolvido com corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RN).

*Com informações do Blog do Carlos Santos

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