Ministério da Saúde divulgou que da base total de 1.030.466 imóveis cadastrados no Rio Grande do Norte, os agentes de saúde visitaram 416.211 (41,21%) nos trabalhos de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Foram feitas ações em 369.787 imóveis e 54.840 estavam fechados ou a entrada dos agentes foi recusada.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, na segunda fase da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que durou o mês de março, os agentes de saúde e de endemias, com a ajuda de militares, visitaram quase 35 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais brasileiros. Os números fazem parte do balanço do segundo ciclo divulgado pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC), coordenada pelo Ministério.
Do total de imóveis visitados, 29,2 milhões foram efetivamente vistoriados e 5,6 milhões estavam fechados ou houve recusa para o acesso. Do total, foram encontrados focos do mosquito em 912 mil unidades. Os estados que registraram maior número de visitas foram Tocantins com 98% da totalidade de imóveis visitados e Piauí com 90%.
No segundo ciclo, as videoconferências com os estados, que antes eram individuais, passaram a ser coletivas por regiões, permitindo que até seis estados se conectassem simultaneamente e trocassem experiências sobre os problemas enfrentados localmente. “A interação entre as salas estaduais neste período do ano de maior potencial de transmissibilidade da doença foi de grande relevância para manter a integração intersetorial e a motivação das equipes”, explicou Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC).