O delegado Marcelo Aranha, titular da Delegacia Municipal de Polícia Civil de Nísia Floresta, ironizou em suas redes sociais, uma Portaria da Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) em transferi-lo para o 1° Distrito Policial de Parnamirim. Segundo ele, a determinação foi uma espécie de ‘não reconhecimento’ pelo trabalho de combate à criminaidade que vinha exercendo na cidade.
“O que vc ganha por acabar com o crime organizado no nosso litoral sul?? O que vc ganha por acabar com os grandes arrastões nas lagoas e nas praias?? O que vc ganha por deixar nosso litoral sul com índice quase zero de homicídios?? O que vc ganha quando pega uma delegacia que era uma verdadeira pocilga e transforma e uma das melhores do interior?? O certo seria você ganhar pelo menos um “Parabéns” né?? Pois é, eu ganhei uma remoção! Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você vai fazer com o que fizeram com você”.
Em março de 2019, a Corregedoria Geral da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) instaurou sindicância administrativa punitiva contra ele, mas, na época, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que não é permitido publicação de detalhes para resguardo de investigações e em obediência a garantias constitucionais.
Segundo Aranha, em entrevista ao portal Agora RN, o caso se referiu ao tempo em que ele ocupava o distrito policial de São Gonçalo do Amarante. “O meu caso é simples. Eu estava, em 2016, na delegacia de São Gonçalo do Amarante. Foi quando a promotora da cidade encaminhou ofício para entrega, em mãos, para mim. Só que não foi recebido em mãos, pois quem deve receber o documento é o cartório da delegacia. É só isso. Eles abriram sindicância para apurar isso”, justifica.