Em reportagem publicada n’O Estado de S. Paulo, no último domingo 16, foi divulgado o relato do executivo Alexandre José Lopes Barradas. Na delação, Barradas exclui totalmente Robinson Faria de ter participado de qualquer conversa que pudesse sugerir um pedido por determinada quantia durante sua campanha. O executivo, todavia, não livrou o deputado federal Fábio Faria.
“Ele (Fábio Faria) falou que precisava de R$ 100 mil para a campanha dele e R$ 350 mil seriam repassados para campanha majoritária (de Rosalba Ciarlini ao governo estadual), mas essa conversa foi só com ele. Não teve o pai dele nessa conversa”, garantiu Barradas durante depoimento ao Ministério Público Federal.
De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Barradas tinha a função de identificar líderes políticos, que pudessem viabilizar parcerias público-privadas e privatizações.
“Toda doação de uma empresa tem sempre uma ideia… Até uma instituição de caridade você doa porque está vendo um trabalho bem feito ali. Toda doação tem sempre um objetivo”, relatou Barradas, que explicou que a prefeita Rosalba Ciarlini, teria lhe prometido que a questão do saneamento seria uma de suas prioridades durante sua gestão como governadora do RN.