
O julgamento do caso Zaira acontece nesta segunda-feira (1º) no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. A família aguarda a sessão com preocupação, especialmente porque o primeiro júri, realizado em junho deste ano, foi cancelado. A mãe da jovem, Ozanete Dantas, afirmou que teme um novo cancelamento, já que a espera por justiça tem sido marcada por frustrações e incertezas. A presença de familiares e movimentos sociais deve intensificar o clima no local, que permanece sob forte atenção pública.
A acusação aponta que Zaira Dantas foi vítima de estupro e morreu por asfixia. O laudo da Polícia Científica do Rio Grande do Norte sustentou essa conclusão após análise detalhada do corpo e das evidências coletadas. No entanto, o processo ganhou novos contornos nas últimas semanas devido ao posicionamento da defesa do policial militar Pedro Inácio, acusado do crime.
Durante as manifestações prévias ao julgamento, o advogado Jader Marques afirmou que o laudo pericial estaria equivocado. Além disso, ele alegou que Zaira teria morrido de causas naturais, o que contradiz completamente a versão dos peritos oficiais.
Defesa desqualifica perícia e tenta reverter versão oficial
A defesa sustenta que a análise oficial teria falhas e insiste que Zaira não foi assassinada. Com isso, tenta reverter a narrativa construída desde o início da investigação. No entanto, especialistas envolvidos no caso reforçam a validade dos exames realizados e destacam que o conjunto de provas aponta para violência e asfixia. Esse embate técnico deve conduzir as discussões ao longo do julgamento, que mobiliza sociedade, autoridades e familiares.
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