Ao menos 629 candidatos às eleições deste ano escolheram ter um nome religioso nas urnas. Entre pastores, bispos e missionários, candidatos a deputado federal, estadual, distrital, senador e governador usarão referências cristãs nas eleições. Em 2018, foram 606 os postulantes que optaram por esse tipo de identificação.
O levantamento foi feito pelo Metrópoles a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Cada candidato tem direito a escolher um “prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido” com no máximo 30 caracteres para identificá-lo nas urnas.
No total, 28.502 pessoas registraram candidatura na Justiça Eleitoral. Dos 629 que colocaram referências cristãs no nome, 366 usaram “pastor” ou “pastora”. Em seguida, estão “irmão” ou “irmã”, com 88 ocorrências, e “missionário” ou “missionária”, com 72 registros.
Além disso, 49 candidatos usaram “bispo” ou “bispa”, e 24, “pr.”, abreviação de “padre”. Alguns candidatos usam mais de um termo religioso em seu nome nas urnas.
Metrópoles