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De “inimigo dos prefeitos” a “mentiroso”, Carlos Eduardo coleciona adjetivos que só desqualificam sua imagem como candidato ao Senado

FOTO: REPRODUÇÃO DA CAPA DO DIÁRIO DO RN

Ao invés de votos e de agregar valor para a candidatura à reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT), o ex-prefeito de Natal e candidato ao Senado do governo do PT, Carlos Eduardo Alves (PDT), vem colecionando adjetivos que o desqualificam junto ao eleitorado. “Arrogante”, “camaleão” e “inimigo dos prefeitos e municípios” são alguns das alcunhas que vem caracterizando a sua candidatura junto à opinião pública. Como se não fosse o bastante, ele é agora, textualmente, chamado de “mentiroso” em manchete do jornal “Diário do RN”, controlado pelo jornalista Túlio Lemos.

Mais uma vez, Alves pagou pela língua grande que tem: ele teria dito em suas redes sociais, e em entrevistas, que não responde processos na justiça, mas o veículo de  comunicação identificou o contrário e o taxou de “mentiroso”, já que o ex-prefeito responde pela prática de improbidade administrativa, com denúncia pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN).

Carlos Eduardo nem sempre foi assim. No passado recente havia até quem o visse como uma pessoa sociável.

No entanto, ao que parece, a inveja infantil que ele nutre contra o seu principal concorrente, o ex-ministro e candidato ao Senado pelo PL, Rogério Marinho, tem o tirado do eixo da lucidez. O fato de o deputado federal Rafael Motta (PSB), candidato ao Senado independente, “comer” os seus votos junto ao segmento da esquerda complementa o “inferno astral” que vivencia.

O resultado de seus sucessivos “tiros no pé” é óbvio: Alves nada tem agregado à campanha da governadora Fátima Bezerra, a não ser desgastes sucessivos. E Fátima, por sua vez, tem se mantido calada diante das sandices de seu candidato.

Fátima não defende, nem sequer se pronuncia sobre o comportamento de Carlos Eduardo. A governadora certamente já percebeu que não tem como colocar bom senso na cabeça do seu candidato a senador. Afinal, embora nunca tenha entrado em uma sala de aula, ela é apenas uma professora. A sua formação profissional não inclui psiquiatria.

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