Cunha é acusado de quebra de decoro parlamentar por ter dito à CPI da Petrobras, no ano passado, que não possui contas no exterior. Posteriormente, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob a acusação de usar contas na Suíça para receber propina de contratos da Petrobras.
O presidente afastado disse ser “inocente” da acusação de ter mentido aos pares e que o processo no Conselho de Ética foi conduzido de forma irregular. Afirmou também que Marcos Rogério deveria ter deixado a relatoria do caso porque mudou do PR para o DEM – partido que integra o bloco parlamentar que elegeu o peemedebista para a presidência da Câmara.
“O processo foi todo conduzido com parcialidade, com nulidades gritantes, incluindo o próprio relator, que não poderia ter proferido parecer após ter se filiado a partido integrante de bloco do meu partido. Essas nulidades são todas objeto de recurso com efeito suspensivo à CCJ, onde, tenho absoluta confiança, esse parecer não será levado adiante”, afirmou. “Repito: sou inocente da acusação, a mim imputada pelo parecer do Conselho de Ética, de mentir a uma CPI”.
G1 Brasília