O estudo sobre os impactos econômicos da temporada de cruzeiros, que é produzido anualmente pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia) em parceria Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que a atividade movimentou R$ 2,24 bilhões no país no último verão. É 7,6% a mais do que na temporada anterior, e o índice poderia ser ainda maior, já que os cruzeiros foram interrompidos no Brasil em março devido à pandemia.
O levantamento inclui gastos diretos, indiretos e induzidos das companhias marítimas, assim como os gastos de cruzeiristas e tripulantes – inclusive o pagamento de taxas e impostos, que somou R$ 296 milhões.
Na costa brasileira, os setores mais beneficiados são o comércio varejista, com impacto de R$ 335,2 milhões, seguido por alimentos e bebidas (R$ 333,4 milhões), transporte antes ou depois da viagem (R$ 177,8 milhões), passeios turísticos (R$ 146 milhões), transporte nas cidades visitadas (R$ 71,3 milhões) e hospedagem antes ou após o embarque no cruzeiro (R$ 46,4 milhões).
O Índice de Alavancagem Econômica (IAE), que leva em relação entre a movimentação econômica total do setor na temporada, e os gastos das armadoras, indica que para cada R$ 1 gasto pelas armadoras, foram movimentados na economia brasileira R$ 4,63.
Com informações do site NSCTotal