Um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que foi obtido pelo Estadão, mostrou a diminuição do número de visitantes em estabelecimentos turísticos pelo país em 50 mil, de março a agosto.
São bares, restaurantes, hotéis, pousadas, agências de viagens e serviços de transportes, cultura e lazer que perderam clientes por conta da crise sanitária imposta pela pandemia de Covid-19 (Sars-Cov-2).
O número representa a extinção de 16,7% dos estabelecimentos turísticos do país, especialmente bares e restaurantes (com o fechamento de 39,5 mil pontos), hotéis, pousadas e similares (5,4 mil) e transporte rodoviário (1,7 mil).
Entre os estados, o que mais perdeu estabelecimentos foi São Paulo, com redução de 15,2 mil estabelecimentos. Na sequência, vem Minas Gerais, com 5,4 mil, Rio de Janeiro, com 4,5 mil e Paraná, 3,8 mil.
Ainda de acordo com o estudo, em seis meses de pandemia foram fechados 481,3 mil empregos formais no setor de turismo no Brasil.
Segundo cálculos do CNC, o setor turístico deixou de faturar R$ 207,85 bilhões entre a segunda quinzena de março e o fim de setembro por conta da crise sanitária causada pela pandemia. O número representa apenas 26% de todo o potencial que poderia ser explorado.
O pior momento ocorreu entre março e abril, quando o volume de serviços turísticos no Brasil caiu 68,1%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o setor ainda operava 56,6% abaixo do esperado.
iG