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Covid-19: vacina de Oxford aprovada no Reino Unido; Brasil segue sem data certa

GRÃ-BRETANHA APROVOU A SEGUNDA VACINA (APÓS A DA PFIZER) CONTRA O CORONAVÍRUS; NO BRASIL, FIOCRUZ DIZ QUE DOSES PODEM FICAR PRONTAS EM FEVEREIRO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A vacina contra o coronavírus desenvolvida por cientistas da  Universidade de Oxford foi aprovada para uso no Reino Unido. Isso levará a uma expansão massiva da campanha de imunização do Reino Unido.

A vacina de Oxford é também uma das principais apostas do governo brasileiro para combater o coronavírus . O Brasil foi um dos países que participou da fase de testes do imunizante da universidade britânica e possui um protocolo de transferência de tecnologia que permite aos brasileiros produzir nacionalmente a vacina da Oxford.

O secretário britânico da Saúde, Matt Hancock, disse que a vacina começará a ser aplicada na população em 4 de janeiro e que o ritmo da imunização será acelerado nas primeiras semanas.

O Reino Unido  encomendou 100 milhões de doses da vacina de Oxford junto à fabricante AstraZeneca — o suficiente para vacinar 50 milhões de pessoas. Esse número de doses, combinado com o que o Reino Unido já comprou da Pfizer , garantirá a imunização de toda a população, segundo o governo.

A aprovação, pelo órgão regulador dos medicamentos, significa que a vacina é considerada oficialmente segura e eficaz.

A vacina Oxford-AstraZeneca foi desenvolvida em um ritmo acelerado e inédito. Foi projetada nos primeiros meses de 2020, testada no primeiro voluntário em abril e, desde então, passou por testes clínicos em grande escala envolvendo milhares de pessoas.

Grupos prioritários da população britânica já vêm recebendo a vacina da Pfizer-Biotech. Mas essa vacina da Oxford-AstraZeneca levará a um aumento significativo na vacinação, pois é barata e fácil de produzir em massa.

Crucialmente, ela pode ser armazenada em uma geladeira normal — ao contrário do produto da Pfizer-BioNTech , que precisa de armazenamento a -70 ° C — então será muito mais fácil alcançar lares de idosos e clínicas de saúde.

iG

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