Como todas as terças-feiras acontece, pela terceira semana consecutiva, apresentamos os gráficos de monitoramento da evolução da COVID-19, elaborados pelo engenheiro Henrique Santana, com base em dados oficiais publicados e tendo na média semanal do incremento diário de novos infectados e óbitos, o modelo matemático.
O que a tendência mostra nos gráficos para o RN é ainda um quadro de muita preocupação. O pico do contágio, segundo esses gráficos, ainda não pôde ser identificado, intuindo um número ainda crescente de incremento diário de contaminados.
Da mesma forma, com relação ao número de óbitos, que se relaciona ao número de novos infectados, mas com forte componente nas condições de atendimento à saúde, os números também são crescentes. O relaxamento das medidas de distanciamento social precisa ser criterioso e estratégico para evitar que os números de infectados pelo SARS-CoV-2 voltem a crescer e as consequentes perdas de vidas. A manutenção das práticas de higiene, das medidas profiláticas e do uso de EPIs ainda é vital.
NÚMEROS BRASIL
Já com relação a pandemia no Brasil, a situação já é, no conjunto dos Estados, de certa estabilidade, pressupondo o achatamento da curva de contágio e a inflexão da curva de óbitos.
Mas o momento não deixa de exigir cautela, pois, como se vê em outros países, é possível o recrudescimento da pandemia.
NÚMEROS Natal
Em Natal, a avaliação epidemiológica, de acordo com os dados monitorados pela SMS, é de aparente estabilidade, com uma leve retomada no número de novos contaminados desde a última semana e com a tendência de óbitos ainda com pequeno incremento crescente.
Mas não se pode desconsiderar as características da dinâmica de ocupação da capital, a impossibilidade de seu isolamento e do encerramento progressivo de leitos hospitalares, e manter a atenção para evitar uma nova onda de contaminação e uma gangorra mortal com o novo vírus na sua 21ª semana epidemiológica.
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