Os Correios anunciaram nesta terça-feira (20) investimento de aproximadamente R$ 350 milhões em ações para a construção e modernização de centros operacionais, bem como a reforma de agências em diversas regiões do país. Um dos destaques é a construção de um novo centro de distribuição internacional, que será instalado no Rio Grande do Norte. A estrutura deve ficar sediada no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.
Após realizar estudos técnicos, os Correios definiram o Rio Grande do Norte será o local ideal para abrigar esse importante centro de distribuição. Atualmente, o Nordeste recebe cerca de 23% das encomendas internacionais entregues pelos Correios em todo o país.
Esse anúncio marca a retomada dos investimentos da estatal em infraestrutura e faz parte dos projetos estratégicos prioritários divulgados pela diretoria executiva em maio deste ano, no balanço dos primeiros 100 dias de gestão do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, destacou que a instalação do centro internacional irá gerar de empregos na região. Além de fornecer infraestrutura necessária para o processamento de encomendas internacionais, o que deve despertar o interesse de outras empresas em investir na região.
O empreendimento será o primeiro do Nordeste e o quarto instalado no Brasil, somando-se aos já existentes no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O Centro de Distribuição Internacional dos Correios é discutido desde 2017. Após a construção, o local pode gerar 100 empregos diretos e 200 diretos, ocupando 20 mil m² de área.
“Estamos cumprindo o compromisso que assumimos com as empregadas, os empregados e clientes dos Correios logo no início da gestão, de retomar os investimentos para garantir a qualidade no ambiente de trabalho e a excelência na prestação de serviços. Essa foi a missão que o presidente Luís Inácio Lula da Silva nos confiou: fortalecer os Correios”, afirmou o presidente da estatal.
Outros projetos
Além da injeção de recursos nas economias regionais e locais, os projetos de construção e modernização de unidades operacionais dos Correios irão gerar empregos diretos e indiretos, beneficiando a sociedade.
Em Brasília (DF), os Correios irão construir um moderno complexo operacional para abrigar as operações de tratamento, além de um centro de logística integrada. O investimento no complexo é estimado em cerca de R$ 190 milhões, entre obras e equipamentos.
Com mais de 40 mil m2 de área construída, o prédio irá receber uma máquina de triagem de encomendas com capacidade para tratar 300 mil objetos por dia, o que representa um aumento de 700% em relação ao tratamento manual realizado atualmente.
Além da unidade em Brasília/DF, a estatal também está com processos em andamento para as obras dos centros operacionais de Londrina/PR e de São Luís/MA.
“Ao levarmos o centro para o Nordeste estamos gerando milhares de empregos na região. Não estamos levando apenas infraestrutura, mas consolidando a vocação local de se tornar um polo logístico, o que desperta o interesse de outras empresas também”, disse o presidente da estatal.
Também já foram licitadas as obras para reforma, ainda neste ano, de mais de 400 agências dos Correios em diversos Estados brasileiros. O planejamento da estatal prevê que todas as mais de 6 mil agências da rede própria sejam reformadas nos próximos três anos.
Sustentabilidade
Em alinhamento ao compromisso do Governo Federal e de empresas em todo mundo para a adoção de iniciativas pautadas na agenda ASG (Ambiental, Social e Governança), os Correios entregarão à sociedade um prédio acessível e sustentável, com painéis fotovoltaicos que geram energia elétrica por meio da captação da luz solar, e sistema de ar-condicionado inteligente, permitindo reduzir as despesas relativas à conta de energia elétrica e contribuindo com a sustentabilidade ambiental.
A construção ainda será realizada com materiais que otimizam o aproveitamento da luz natural e isolam a temperatura do ambiente, reduzindo a necessidade do uso de ar condicionado e luzes artificiais. A estimativa é que esses sistemas proporcionem uma economia de R$ 1,5 milhão por ano na conta de energia elétrica do complexo. Segundo a direção dos Correios, todas as futuras obras da estatal seguirão diretrizes de sustentabilidade e acessibilidade.
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