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Coronel Azevedo cobra 40 mil leitos fechados no Governo do PT e critica agressões a depoentes em CPI

FOTO: DIVULGAÇÃO

Durante pronunciamento na sessão da terça-feira (8) na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) questionou o silêncio a respeito de uma informação importante do Sistema Único de Saúde (SUS). “Cadê os 40 mil leitos SUS que os governos do PT fecharam antes do governo Bolsonaro”, questionou o parlamentar.

Para o deputado Coronel Azevedo, parece estar havendo atuações “meramente para ataque ao governo federal” na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) realizada no Senado Federal. “Estão querendo criar cortina de fumaça por tudo aquilo que aconteceu no Brasil num passado recente. Ninguém fala nisso. Se o País tivesse esses leitos, quantas vidas seriam poupadas”, comentou.

Coronel Azevedo criticou a “forma desrespeitosa, deselegante e até desumana, daqueles que agridem os depoentes na CPI, como aconteceu com a doutora Nise Yamaguchi, que foi covardemente agredida e destratada por alguns integrantes da CPI no Senado”.

Na opinião do deputado, é inadmissível algumas participações que tem ocorrido e “alguns protagonismos que tem sido desempenhados pelo relator [senador Renan Calheiros] e presidente da CPI [senador Omar Aziz]”.

O parlamentar viu como “vexatório” o papel do Senado Federal no depoimento da médica convocada para depor na CPI e que foi “mostrar informações e trabalhos científicos sobre o que é chamado de tratamento imediato aplicado em muitos países do mundo”.

Ele questionou o comportamento do senador Renan Calheiros. “Quer ser o paladino da moralidade, mas responde a mais de 40 processos dos mais variados na justiça brasileira”, afirmou.

Ainda em sua fala, o deputado estadual fez uma cobrança com o fato ocorrido com Nise Yamaguchi. “Cadê as defensoras das mulheres que ficaram caladas contra a agressão praticada contra a doutora”, disse.

Segundo o deputado estadual, a nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) é “contundente em defesa da médica e dos médicos do Brasil”. “Parabenizo o Conselho pela postura em defesa dos profissionais da saúde que estão fazendo de tudo para salvar vidas nessa pandemia”, comentou.

Por fim, ele citou trechos da nota do Conselho contra a postura dos senadores ante a doutora Nise Yamaguchi. “Manifestações que revelam ausência de civilidade e respeito no trato de senadores com relação a depoentes e convidados médicos no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia No entendimento do CFM, e da classe médica, o que tem sido exibido em rede nacional configura situação inaceitável e incoerente com o clima esperado em um ambiente onde as discussões devem se pautar pela transparência e idoneidade”, finalizou a nota.

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